Queda nos preços de combustíveis freia ritmo da inflação em junho
Segundo o IBGE, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo registrou taxa de 0,15% em junho, inferior ao 0,47% de maio
Da Redação
Publicado em 7 de julho de 2011 às 12h32.
Rio de Janeiro – As quedas de 4,25% no preço dos combustíveis e de 0,26% no dos alimentos foram os principais responsáveis pela redução do ritmo da inflação oficial em junho deste ano. Segundo dados divulgados hoje (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou taxa de 0,15% em junho, inferior ao 0,47% de maio.
Segundo a coordenadora de Índices de Preços do IBGE, Eulina dos Santos, no caso dos combustíveis, a queda é resultado da redução no preço do etanol, provocada pela menor demanda pelo biocombustível devido aos altos preços de meses anteriores e pela safra da cana-de-açúcar. “O [preço do] etanol caiu bastante e influenciou os preços da gasolina, que também ficou mais barata”, disse.
Os alimentos tiveram a primeira deflação desde setembro de 2010. “Os alimentos mostraram não só o comportamento das commodities no mercado exterior, [cujos preços] vêm diminuindo nos últimos meses, como também o resultado da safra deste ano, que deve ser 8% maior do que no ano anterior e que está em plena colheita”, disse.
Entre os produtos que contribuíram para a queda no preço dos alimentos estão a cenoura (–16,31%), o feijão-preto (-1,56%), as carnes (-1,24%), o frango inteiro (-2,02%) e os pescados (-3,44%).
Rio de Janeiro – As quedas de 4,25% no preço dos combustíveis e de 0,26% no dos alimentos foram os principais responsáveis pela redução do ritmo da inflação oficial em junho deste ano. Segundo dados divulgados hoje (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou taxa de 0,15% em junho, inferior ao 0,47% de maio.
Segundo a coordenadora de Índices de Preços do IBGE, Eulina dos Santos, no caso dos combustíveis, a queda é resultado da redução no preço do etanol, provocada pela menor demanda pelo biocombustível devido aos altos preços de meses anteriores e pela safra da cana-de-açúcar. “O [preço do] etanol caiu bastante e influenciou os preços da gasolina, que também ficou mais barata”, disse.
Os alimentos tiveram a primeira deflação desde setembro de 2010. “Os alimentos mostraram não só o comportamento das commodities no mercado exterior, [cujos preços] vêm diminuindo nos últimos meses, como também o resultado da safra deste ano, que deve ser 8% maior do que no ano anterior e que está em plena colheita”, disse.
Entre os produtos que contribuíram para a queda no preço dos alimentos estão a cenoura (–16,31%), o feijão-preto (-1,56%), as carnes (-1,24%), o frango inteiro (-2,02%) e os pescados (-3,44%).