Economia

Queda no preço do petróleo estimulará economia, diz ministro

"Estou confiante de que o mercado de petróleo vai melhorar", disse o ministro do petróleo da Arábia Saudita


	Refinaria petrolífera na Arábia Saudita: "Estou confiante de que o mercado de petróleo vai melhorar", disse o ministro do petróleo da Arábia Saudita
 (Bilal Qabalan/AFP)

Refinaria petrolífera na Arábia Saudita: "Estou confiante de que o mercado de petróleo vai melhorar", disse o ministro do petróleo da Arábia Saudita (Bilal Qabalan/AFP)

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Da Redação

Publicado em 21 de dezembro de 2014 às 09h25.

Abu Dhabi - O ministro do petróleo da Arábia Saudita defendeu neste domingo a decisão da Opep de manter a produção estável, apesar da maior queda dos preços da commodity em anos, dizendo que as cotações atuais ajudariam a impulsionar o crescimento econômico e a demanda global por petróleo.

Ali al-Naimi atribuiu a queda dos preços para quase metade do valor em relação às máximas do ano a especuladores e ao que chamou de falta de cooperação dos grandes produtores de fora da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

Suas observações em uma conferência em Abu Dhabi marcaram a segunda vez em três dias que ele sinalizou que o maior exportador de petróleo do mundo não iria alterar os níveis de produção, visando permitir que o mercado se estabilize por conta própria. "Estou confiante de que o mercado de petróleo vai melhorar", disse ele.

Em uma reunião em novembro, a Opep manteve sua meta de produção de 30 milhões de barris por dia (bpd).

Questionado sobre as possibilidades de cooperação entre os membros da Opep, que incluem produtores de custo mais baixo do mundo, e os outros países, Naimi respondeu: "A melhor coisa para todo mundo é deixar que os produtores mais eficientes produzam".

Ele também disse que a decisão da Opep deve ajudar a economia mundial. "Os preços atuais não incentivam o investimento em qualquer forma de energia, mas estimulam o crescimento econômico global, em última instância, um aumento da demanda global e uma desaceleração no crescimento de suprimentos", disse ele.

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