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Queda em reservas da China pode acelerar nova política monetária

Novas medidas de política monetária podem ser necessárias para conter as saídas de capital no país

As reservas caíram em novembro e dezembro, a primeira queda mensal consecutiva desde o primeiro trimestre de 2009 (Feng Li/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2012 às 07h07.

Pequim - As reservas oficiais da China caíram para 3,18 trilhões de dólares no último trimestre de 2011, sinalizando que os dias da escalada de acumulação de moeda estrangeira liderada pelas exportações estão contados e que novas medidas de política monetária podem ser necessárias para conter as saídas de capital.

O banco central da China publicou dados nesta sexta-feira mostrando uma queda nas reservas de 20,6 bilhões de dólares, ou 0,6 por cento, nos últimos três meses do ano, embora o estoque de reserva cambial de Pequim ainda seja de longe o maior do mundo.

As reservas caíram em novembro e dezembro, a primeira queda mensal consecutiva desde o primeiro trimestre de 2009, um claro sinal do impacto que um superávit comercial declinante e uma saída de fundos especulativos está tendo sobre os fluxos de capital da China.

E embora a queda trimestral não sinalize fuga em massa de capital da China, analistas dizem que isso é um argumento em favor de que Pequim reduza mais o montante de dinheiro que os bancos mantêm como reservas para assegurar suficiente liquidez de mercado.

"O declínio nas reservas cambiais no quarto trimestre é consistente com a forte reversão nos fluxos de capital dos mercados emergentes em geral e da região em particular", disse o economista do Commonwealth Bank of Australia em Cingapura Andy Ji.

"O banco central provavelmente vai realizar mais cortes na taxa de depósito compulsório e injeção de liquidez agressiva através de operações de mercado aberto se a tendência se deteriorar mais", afirmou.

A China cortou a taxa do compulsório em 50 pontos-base, de uma alta recorde de 21,5 por cento no fim de novembro, no primeiro corte em três anos, enquanto buscava proteger sua economia da queda na demanda de exportações por parte da endividada Europa e dos letárgicos consumidores dos EUA.

Economistas consultados pela Reuters esperam que a China corte 200 pontos-base da taxa de depósito compulsório este ano, antecipando mais fraqueza no crescimento das exportações.

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Pequim - As reservas oficiais da China caíram para 3,18 trilhões de dólares no último trimestre de 2011, sinalizando que os dias da escalada de acumulação de moeda estrangeira liderada pelas exportações estão contados e que novas medidas de política monetária podem ser necessárias para conter as saídas de capital.

O banco central da China publicou dados nesta sexta-feira mostrando uma queda nas reservas de 20,6 bilhões de dólares, ou 0,6 por cento, nos últimos três meses do ano, embora o estoque de reserva cambial de Pequim ainda seja de longe o maior do mundo.

As reservas caíram em novembro e dezembro, a primeira queda mensal consecutiva desde o primeiro trimestre de 2009, um claro sinal do impacto que um superávit comercial declinante e uma saída de fundos especulativos está tendo sobre os fluxos de capital da China.

E embora a queda trimestral não sinalize fuga em massa de capital da China, analistas dizem que isso é um argumento em favor de que Pequim reduza mais o montante de dinheiro que os bancos mantêm como reservas para assegurar suficiente liquidez de mercado.

"O declínio nas reservas cambiais no quarto trimestre é consistente com a forte reversão nos fluxos de capital dos mercados emergentes em geral e da região em particular", disse o economista do Commonwealth Bank of Australia em Cingapura Andy Ji.

"O banco central provavelmente vai realizar mais cortes na taxa de depósito compulsório e injeção de liquidez agressiva através de operações de mercado aberto se a tendência se deteriorar mais", afirmou.

A China cortou a taxa do compulsório em 50 pontos-base, de uma alta recorde de 21,5 por cento no fim de novembro, no primeiro corte em três anos, enquanto buscava proteger sua economia da queda na demanda de exportações por parte da endividada Europa e dos letárgicos consumidores dos EUA.

Economistas consultados pela Reuters esperam que a China corte 200 pontos-base da taxa de depósito compulsório este ano, antecipando mais fraqueza no crescimento das exportações.

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