Economia

Queda de preço do minério chinês é transitória, diz Vale

O presidente da Vale, Murilo Ferreira, falou sobre o assunto ao sair de audiência com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão


	Murilo Ferreira: para Ferreira, fundamentos da economia chinesa continuam sólidos e recuo no valor do produto deve-se a mudanças na política de concessão de crédito da China
 (Vanderlei Almeida/AFP)

Murilo Ferreira: para Ferreira, fundamentos da economia chinesa continuam sólidos e recuo no valor do produto deve-se a mudanças na política de concessão de crédito da China (Vanderlei Almeida/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2014 às 19h31.

Brasília – A queda nos preços do minério de ferro na China é transitória, disse hoje (21) Murilo Ferreira, presidente da Vale, maior mineradora do Brasil e exportadora da commodity. Ferreira falou sobre o assunto ao sair de audiência com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.

Para Ferreira, os fundamentos da economia chinesa continuam sólidos, e o recuo no valor do produto deve-se a mudanças na política de concessão de crédito daquele país.

“Houve, recentemente, uma política de concessão de crédito mais dura e certamente as siderúrgicas foram atingidas. Essa é uma decisão de política monetária. Como as posições de crédito não estão disponíveis como estavam antes, as siderúrgicas acabam trabalhando com níveis de estoques mais baixos, mas é uma posição transitória”, avaliou.

O minério de ferro faz parte da pauta de exportações brasileiras, e a China é o maior importador da commodity no mercado global. Os preços do minério de ferro têm apresentado queda no mercado internacional, o que tem prejudicado o desempenho do produto na balança comercial brasileira.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasMineraçãoMinériosSiderúrgicasVale

Mais de Economia

Qual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? Entenda

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Fazenda mantém projeção do PIB de 2024 em 2,5%; expectativa para inflação sobe para 3,9%

Mais na Exame