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Queda de inadimplência faz bancos aumentarem crédito

Os dois maiores bancos brasileiros por valor de mercado disseram que vão continuar baixando as taxas cobradas de clientes até o ano que vem

Bradesco e Itaú: as instituições financeiras vêm reduzindo os juros depois que a presidente pediu que os bancos reduzissem seus lucros  (Fotomontagem/Exame)
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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2012 às 08h23.

São Paulo - A primeira queda da inadimplência em dois anos para o Itaú Unibanco Holding SA e para o Banco Bradesco SA demonstra que os maiores bancos privados do País vão conseguir ajudar a presidente Dilma Rousseff a cumprir sua promessa de baixar os juros e aumentar o crédito.

Os dois maiores bancos brasileiros por valor de mercado disseram no mês passado que vão continuar baixando as taxas cobradas de clientes até o ano que vem, depois da queda na inadimplência. Em setembro, o juro bancário médio do País baixou para 29,9 por cento, uma mínima histórica, em comparação a 39 por cento um ano antes.

As instituições financeiras vêm reduzindo os juros depois que a presidente pediu que os bancos reduzissem seus lucros para níveis “civilizados” e disponibilizassem crédito para todos os brasileiros.

Para o Goldman Sachs Group Inc., o crescimento da renda, o emprego perto de níveis recordes e regras mais rígidas para liberar empréstimos vão permitir que o setor baixe a inadimplência e prolongue o modelo de expansão econômica sustentada pelo crédito. Nos últimos 10 anos, o volume de financiamentos ao consumidor se multiplicou por mais de cinco vezes, ajudando a economia local a crescer a uma taxa média anual de 3,8 por cento.

“As condições de crédito estão se mantendo firmes e os bancos estão avançados para digerir empréstimos de má qualidade”, disse Alberto Ramos, economista sênior para a América Latina do Goldman Sachs, em entrevista por telefone de Nova York. “Podemos ver mais um ciclo de mini-crédito.”

A assessoria de imprensa do Itaú não retornou um telefonema e um e-mail solicitando comentário. O Bradesco não quis fazer comentários.

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Os dois maiores bancos brasileiros por valor de mercado disseram no mês passado que vão continuar baixando as taxas cobradas de clientes até o ano que vem, depois da queda na inadimplência. Em setembro, o juro bancário médio do País baixou para 29,9 por cento, uma mínima histórica, em comparação a 39 por cento um ano antes.

As instituições financeiras vêm reduzindo os juros depois que a presidente pediu que os bancos reduzissem seus lucros para níveis “civilizados” e disponibilizassem crédito para todos os brasileiros.

Para o Goldman Sachs Group Inc., o crescimento da renda, o emprego perto de níveis recordes e regras mais rígidas para liberar empréstimos vão permitir que o setor baixe a inadimplência e prolongue o modelo de expansão econômica sustentada pelo crédito. Nos últimos 10 anos, o volume de financiamentos ao consumidor se multiplicou por mais de cinco vezes, ajudando a economia local a crescer a uma taxa média anual de 3,8 por cento.

“As condições de crédito estão se mantendo firmes e os bancos estão avançados para digerir empréstimos de má qualidade”, disse Alberto Ramos, economista sênior para a América Latina do Goldman Sachs, em entrevista por telefone de Nova York. “Podemos ver mais um ciclo de mini-crédito.”

A assessoria de imprensa do Itaú não retornou um telefonema e um e-mail solicitando comentário. O Bradesco não quis fazer comentários.

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