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Queda da Selic é música para ouvidos, diz Edemir Pinto

O presidente da Bovespa elogiou a ação do Banco Central em cortar a taxa básica de juros

Para Edemir Pinto, a redução "é boa para a bolsa e para toda a sociedade brasileira" (Luciana Cavalcanti/VOCÊ S.A.)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2011 às 14h34.

São Paulo - "A queda dos juros é como música para os ouvidos, é boa para a bolsa e para toda a sociedade brasileira", avaliou hoje o presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto. "Redução de juros é sempre bem-vinda", disse em teleconferência com a imprensa para comentar as mudanças na diretoria da bolsa. Para Edemir, apesar da surpresa com a redução da taxa, o comportamento dos juros futuros já sinalizava um corte na Selic (taxa básica da economia).

Ontem à noite, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu os juros básicos da economia em 0,50 ponto porcentual, para 12% ao ano. A redução pegou o mercado de surpresa. Nenhum dos economistas das 72 instituições financeiras ouvidas pela Agência Estado, na pesquisa sobre a decisão do Copom, previu redução dessa magnitude na taxa.

S&P 500

O projeto da BM&FBovespa com o CME Group para listagem dupla de produtos está em fase final de adequação, segundo Edemir Pinto. A expectativa é de que, a partir de novembro, as duas bolsas negociem contratos do mercado de futuros de cada país.

O primeiro produto que será trazido para cá é o mini contrato do índice S&P 500. Já o primeiro produto brasileiro levado para os Estados Unidos será o contrato de futuro do índice Bovespa (Ibovespa). Edemir conta que a previsão para novembro ainda pode ser alterada, porque a dupla listagem depende de aprovação dos reguladores.

Além dos contratos citados, Edemir destaca que outros produtos estão em análise para a dupla listagem, como o mini contrato de soja.

O presidente da BM&FBovespa participou hoje de teleconferência com a imprensa para comentar a mudança na diretoria executiva da bolsa. Sobre a saída de José Antonio Gragnani, que ocupava a diretoria executiva de desenvolvimento de negócios, Edemir disse que não tem relação com o fato de a bolsa não cumprir as metas de trazer novas pessoas físicas para o mercado de ações.

A projeção da bolsa paulista era atingir 5 milhões de investidores pessoas físicas em 2015. Mas em agosto mudou o prazo para 2018. Segundo Edemir, as metas foram definidas pela BM&FBovespa em 2009, período em que Gragnani não era diretor executivo da bolsa ainda.

Reestruturação

A BM&FBovespa vai reformular a BSM, unidade da bolsa que atua na fiscalização do mercado de valores mobiliários. "O redesenho não será só na parte executiva, mas também no conselho. Queremos adequar a BSM à nova realidade do mercado", disse Edemir. Ele ressaltou que, por enquanto, não pode dar mais detalhes da mudança, porque depende de aprovações dos reguladores e do conselho da bolsa.

A executiva Amarílis Sardenberg, que está deixando a diretoria executiva de Clearings, Depositária e de Risco, aceitou o convite para assumir a presidência da BSM. Criada em 2007, a BM&FBovespa Supervisão de Mercados (BSM) atua na autorregulação da bolsa e como órgão auxiliar da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

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São Paulo - "A queda dos juros é como música para os ouvidos, é boa para a bolsa e para toda a sociedade brasileira", avaliou hoje o presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto. "Redução de juros é sempre bem-vinda", disse em teleconferência com a imprensa para comentar as mudanças na diretoria da bolsa. Para Edemir, apesar da surpresa com a redução da taxa, o comportamento dos juros futuros já sinalizava um corte na Selic (taxa básica da economia).

Ontem à noite, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu os juros básicos da economia em 0,50 ponto porcentual, para 12% ao ano. A redução pegou o mercado de surpresa. Nenhum dos economistas das 72 instituições financeiras ouvidas pela Agência Estado, na pesquisa sobre a decisão do Copom, previu redução dessa magnitude na taxa.

S&P 500

O projeto da BM&FBovespa com o CME Group para listagem dupla de produtos está em fase final de adequação, segundo Edemir Pinto. A expectativa é de que, a partir de novembro, as duas bolsas negociem contratos do mercado de futuros de cada país.

O primeiro produto que será trazido para cá é o mini contrato do índice S&P 500. Já o primeiro produto brasileiro levado para os Estados Unidos será o contrato de futuro do índice Bovespa (Ibovespa). Edemir conta que a previsão para novembro ainda pode ser alterada, porque a dupla listagem depende de aprovação dos reguladores.

Além dos contratos citados, Edemir destaca que outros produtos estão em análise para a dupla listagem, como o mini contrato de soja.

O presidente da BM&FBovespa participou hoje de teleconferência com a imprensa para comentar a mudança na diretoria executiva da bolsa. Sobre a saída de José Antonio Gragnani, que ocupava a diretoria executiva de desenvolvimento de negócios, Edemir disse que não tem relação com o fato de a bolsa não cumprir as metas de trazer novas pessoas físicas para o mercado de ações.

A projeção da bolsa paulista era atingir 5 milhões de investidores pessoas físicas em 2015. Mas em agosto mudou o prazo para 2018. Segundo Edemir, as metas foram definidas pela BM&FBovespa em 2009, período em que Gragnani não era diretor executivo da bolsa ainda.

Reestruturação

A BM&FBovespa vai reformular a BSM, unidade da bolsa que atua na fiscalização do mercado de valores mobiliários. "O redesenho não será só na parte executiva, mas também no conselho. Queremos adequar a BSM à nova realidade do mercado", disse Edemir. Ele ressaltou que, por enquanto, não pode dar mais detalhes da mudança, porque depende de aprovações dos reguladores e do conselho da bolsa.

A executiva Amarílis Sardenberg, que está deixando a diretoria executiva de Clearings, Depositária e de Risco, aceitou o convite para assumir a presidência da BSM. Criada em 2007, a BM&FBovespa Supervisão de Mercados (BSM) atua na autorregulação da bolsa e como órgão auxiliar da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

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