Qualidade de crédito de bancos latinos é administrável
Segundo a Fitch, deterioração da carteira de crédito é administrável apesar dos desafios econômicos existentes
Da Redação
Publicado em 15 de outubro de 2013 às 17h03.
A deterioração da carteira de crédito dos bancos da América Latina é administrável apesar dos desafios econômicos existentes na região, na avaliação da agência de classificação de risco Fitch .
"A maioria dos sistemas bancários tem capacidade suficiente para absorver potenciais perdas e algum colchão de reserva foi construído devido a maiores custos de crédito na fase atual do ciclo, e provisionamento conservador", informou em nota a diretora sênior da Fitch Maria Rita Gonçalves.
A Fitch destacou que a inadimplência acima de 90 dias do Brasil continuará a ser a mais alta da região, embora tenham ocorrido melhoras marginais na qualidade dos ativos. "As provisões devem continuar conservadoras", informou.
Segundo Maria Rita, o crescimento mais rápido da oferta de crédito dos bancos públicos deve resultar em maiores desafios de qualidade de ativos para estes bancos em comparação com competidores privados.
Esta divergência na qualidade de ativos pode ser revertida se os bancos estatais reduzirem seu ritmo de crescimento em 2014, acrescentou.
Ainda em relação ao Brasil, a Fitch fez uma ressalva sobre o nível de endividamento das famílias, que pode se tornar preocupante, e avaliou que um maior equilíbrio entre consumo e investimento permitiria um crescimento mais consistente, com ativos de maior qualidade.
"Em países onde os níveis de endividamento das famílias pode se tornar uma preocupação como no Brasil, um equilíbrio melhor entre consumo e investimento impulsionaria um crescimento consistente e a qualidade dos ativos", disse a Fitch.
Para 2013, a Fitch prevê uma desaceleração no crescimento do crédito na América Latina, com um avanço nominal de 15 por cento através de 2014, impulsionado pela baixa bancarização e aumento do consumo e de investimentos em infraestrutura.
"O aumento da renda média disponível vai impulsionar os financiamentos em países como Panamá e República Dominicana, enquanto os investimentos estrangeiros em infraestrutura e as exportações vão ampliar o crédito corporativo em vários países", disse a diretora Marcela Galicia, em nota.
A deterioração da carteira de crédito dos bancos da América Latina é administrável apesar dos desafios econômicos existentes na região, na avaliação da agência de classificação de risco Fitch .
"A maioria dos sistemas bancários tem capacidade suficiente para absorver potenciais perdas e algum colchão de reserva foi construído devido a maiores custos de crédito na fase atual do ciclo, e provisionamento conservador", informou em nota a diretora sênior da Fitch Maria Rita Gonçalves.
A Fitch destacou que a inadimplência acima de 90 dias do Brasil continuará a ser a mais alta da região, embora tenham ocorrido melhoras marginais na qualidade dos ativos. "As provisões devem continuar conservadoras", informou.
Segundo Maria Rita, o crescimento mais rápido da oferta de crédito dos bancos públicos deve resultar em maiores desafios de qualidade de ativos para estes bancos em comparação com competidores privados.
Esta divergência na qualidade de ativos pode ser revertida se os bancos estatais reduzirem seu ritmo de crescimento em 2014, acrescentou.
Ainda em relação ao Brasil, a Fitch fez uma ressalva sobre o nível de endividamento das famílias, que pode se tornar preocupante, e avaliou que um maior equilíbrio entre consumo e investimento permitiria um crescimento mais consistente, com ativos de maior qualidade.
"Em países onde os níveis de endividamento das famílias pode se tornar uma preocupação como no Brasil, um equilíbrio melhor entre consumo e investimento impulsionaria um crescimento consistente e a qualidade dos ativos", disse a Fitch.
Para 2013, a Fitch prevê uma desaceleração no crescimento do crédito na América Latina, com um avanço nominal de 15 por cento através de 2014, impulsionado pela baixa bancarização e aumento do consumo e de investimentos em infraestrutura.
"O aumento da renda média disponível vai impulsionar os financiamentos em países como Panamá e República Dominicana, enquanto os investimentos estrangeiros em infraestrutura e as exportações vão ampliar o crédito corporativo em vários países", disse a diretora Marcela Galicia, em nota.