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Putin admite que não pode construir gasoduto de South Stream

Presidente russo reconheceu que, neste momento, não pode prosseguir com projeto russo -italiano de construção do gasoduto South Stream

O presidente Vladimir Putin (D) e o PDG da Gazprom, Alexei Miller, examinam maquete do gasoduto South Stream (Alexei Nikolsky/AFP)
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Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2014 às 15h33.

Ancara - O presidente russo Vladimir Putin reconheceu nesta segunda-feira em Ancara que não pode, "neste momento", prosseguir com o projeto russo-italiano de construção do gasoduto South Stream, ao qual a União Europeia (UE) se opõe.

"Como não obtivemos a permissão da Bulgária, acredito que na situação atual a Rússia não pode prosseguir com este projeto", declarou Putin à imprensa após um encontro com o presidente conservador turco Recep Tayyp Erdogan.

Na mesma coletiva, o chefe de Estado russo anunciou que a gigante de gás russa Gazprom decidiu "aumentar em 3 bilhões de metros cúbicos" o fornecimento de gás russo à Turquia.

"Nós iremos propor uma redução de 6% do preço do gás natural a partir de 1º de janeiro" de 2015 para a Turquia, acrescentou.

Conduzido pela Gazprom, o projeto de South Stream, avaliado em 16 bilhões de euros, é destinado a garantir o fornecimento de gás à Europa contornando a Ucrânia.

O projeto foi bloqueado pela Europa como parte das sanções contra Moscou por seu conflito com Kiev.

O projeto South Stream, oficialmente lançado em dezembro de 2012, deve ligar a Rússia à Bulgária, para se dirigir para a Europa ocidental via Sérvia, Hungria e Eslovênia. Deverá ter uma capacidade de 63 bilhões de m3 por ano.

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Ancara - O presidente russo Vladimir Putin reconheceu nesta segunda-feira em Ancara que não pode, "neste momento", prosseguir com o projeto russo-italiano de construção do gasoduto South Stream, ao qual a União Europeia (UE) se opõe.

"Como não obtivemos a permissão da Bulgária, acredito que na situação atual a Rússia não pode prosseguir com este projeto", declarou Putin à imprensa após um encontro com o presidente conservador turco Recep Tayyp Erdogan.

Na mesma coletiva, o chefe de Estado russo anunciou que a gigante de gás russa Gazprom decidiu "aumentar em 3 bilhões de metros cúbicos" o fornecimento de gás russo à Turquia.

"Nós iremos propor uma redução de 6% do preço do gás natural a partir de 1º de janeiro" de 2015 para a Turquia, acrescentou.

Conduzido pela Gazprom, o projeto de South Stream, avaliado em 16 bilhões de euros, é destinado a garantir o fornecimento de gás à Europa contornando a Ucrânia.

O projeto foi bloqueado pela Europa como parte das sanções contra Moscou por seu conflito com Kiev.

O projeto South Stream, oficialmente lançado em dezembro de 2012, deve ligar a Rússia à Bulgária, para se dirigir para a Europa ocidental via Sérvia, Hungria e Eslovênia. Deverá ter uma capacidade de 63 bilhões de m3 por ano.

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