PT abre brecha para apoio de rivais em 2012
Para o presidente do partido em Minas, negar apoio da oposição é "hipocrisia"
Da Redação
Publicado em 5 de setembro de 2011 às 10h17.
Brasília - Depois de dois dias de debates, o PT aprovou ontem uma diretriz para as eleições municipais de 2012 que abre brecha para alianças com partidos de oposição e mira o PSD do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. Embora a resolução do 4.º Congresso do PT diga que o PSDB, o DEM e o PPS são "adversários" com os quais os petistas não formarão chapa, o partido da presidente Dilma Rousseff barrou uma tentativa de última hora de proibir, com todas as letras, o apoio dos rivais.
Com o aval do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do PT de Minas, deputado Reginaldo Lopes, subiu à tribuna para pregar que as siglas de oposição não fossem expulsas dos palanques. "Nós vamos negar receber apoio?", perguntou ele. "Isso é hipocrisia."
Em Minas, há uma articulação em curso para que o PT avalize a reeleição do prefeito Márcio Lacerda (PSB), com o apoio do PSDB. O vice-prefeito de Belo Horizonte, Roberto de Carvalho (PT), brigou com Lacerda e prega candidatura própria. Lacerda e o senador Aécio Neves (PSDB), por sua vez, querem a reedição da parceria com o PT, vista com bons olhos por Lula. A polêmica rachou o PT em 2008.
Na tentativa de conter duas alas do partido que queriam vetar coligações com o PMDB, o presidente nacional da legenda, deputado Rui Falcão, afirmou que os petistas não podem "impor" hegemonia. Um grupo de Santa Catarina apresentou proposta para excluir o PSD de Kassab das coligações. A votação sobre o assunto foi empurrada para o Diretório Nacional, mas ficou evidente que a cúpula petista é favorável a acordo com o PSD. Na Bahia e em Sergipe, por exemplo, o PT infla o partido de Kassab. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Brasília - Depois de dois dias de debates, o PT aprovou ontem uma diretriz para as eleições municipais de 2012 que abre brecha para alianças com partidos de oposição e mira o PSD do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. Embora a resolução do 4.º Congresso do PT diga que o PSDB, o DEM e o PPS são "adversários" com os quais os petistas não formarão chapa, o partido da presidente Dilma Rousseff barrou uma tentativa de última hora de proibir, com todas as letras, o apoio dos rivais.
Com o aval do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do PT de Minas, deputado Reginaldo Lopes, subiu à tribuna para pregar que as siglas de oposição não fossem expulsas dos palanques. "Nós vamos negar receber apoio?", perguntou ele. "Isso é hipocrisia."
Em Minas, há uma articulação em curso para que o PT avalize a reeleição do prefeito Márcio Lacerda (PSB), com o apoio do PSDB. O vice-prefeito de Belo Horizonte, Roberto de Carvalho (PT), brigou com Lacerda e prega candidatura própria. Lacerda e o senador Aécio Neves (PSDB), por sua vez, querem a reedição da parceria com o PT, vista com bons olhos por Lula. A polêmica rachou o PT em 2008.
Na tentativa de conter duas alas do partido que queriam vetar coligações com o PMDB, o presidente nacional da legenda, deputado Rui Falcão, afirmou que os petistas não podem "impor" hegemonia. Um grupo de Santa Catarina apresentou proposta para excluir o PSD de Kassab das coligações. A votação sobre o assunto foi empurrada para o Diretório Nacional, mas ficou evidente que a cúpula petista é favorável a acordo com o PSD. Na Bahia e em Sergipe, por exemplo, o PT infla o partido de Kassab. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.