Economia

Prorrogada até novembro tarifa zero para importação de trigo

O prazo venceria amanhã (10). A medida foi aprovada em reunião do colegiado nesta segunda-feira


	Plantação de trigo: com decisão, o total de trigo autorizado para importação com redução tarifária atinge 2,7 milhões de toneladas
 (AFP / Thomas Samson)

Plantação de trigo: com decisão, o total de trigo autorizado para importação com redução tarifária atinge 2,7 milhões de toneladas (AFP / Thomas Samson)

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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2013 às 20h59.

Brasília – A Câmara de Comércio Exterior (Camex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior prorrogou hoje (9) para até 30 de novembro deste ano o prazo para importação de trigo com tarifa de importação zero, para uma cota adicional de 400 mil toneladas.

O prazo venceria amanhã (10). A medida foi aprovada em reunião do colegiado nesta segunda-feira.

A segunda vez que a isenção, aprovada originalmente em 1º de abril, é estendida e tem a cota ampliada. Com a decisão, o total de trigo autorizado para importação com redução tarifária atinge 2,7 milhões de toneladas. O objetivo é evitar a alta de preços do produto, prejudicado por quebra de safra no Brasil e no Mercosul.

Também na reunião de hoje, a Camex acatou um pedido de suspensão de cobrança de taxa antidumping para importação de sal grosso do Chile. A taxa é aplicada pelo governo braisleiro quando após investigação é identificada a prática de dumping, ou seja, venda de um produto em um mercado por preço inferior ao praticado no país de origem. A suspensão ocorreu por pedido de revisão apresentado por um exportador do Chile e pode vigorar por até seis meses.

A continuidade da lista de exceções à Tarifa Externa Comum, que corresponde a um grupo de 100 produtos em que o imposto de importação é elevado com o objetivo de proteger a indústria brasileira, deveria ter sido votada na reunião de hoje, mas foi retirada da pauta.

No início de agosto, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou que a lista não seria mantida. De acordo com Mantega, o dólar valorizado representa uma proteção natural para a indústria.

No entanto, o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Daniel Godinho, disse a jornalistas que o assunto precisaria ser debatido pela Camex.

Segundo ele, produtos diferentes que compõem a lista atual poderiam ser alvo da elevação. A lista atual de 100 produtos deixa de vigorar em 1º de outubro próximo.

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