Banco Central, em Brasília: projeção passou de 0,52% para 0,48% (Luiz Fernando Oliveira de Moraes/Wikimedia Commons)
Da Redação
Publicado em 8 de setembro de 2014 às 09h38.
Brasília - A projeção de instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira, este ano, continua em queda.
Pela 15ª semana seguida, a pesquisa feita pelo Banco Central (BC) indica crescimento menor.
Desta vez, a projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, passou de 0,52% para 0,48%.
Para 2015, a estimativa segue em 1,1%.
Essas projeções fazem parte da pesquisa semanal do BC a instituições financeiras, sobre os principais indicadores econômicos.
No último dia 29, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o PIB apresentou queda de 0,6% no segundo trimestre de 2014, em relação aos primeiros três meses do ano, a segunda retração seguida.
A estimativa das instituições financeiras para a queda da produção industrial passou de 1,70% para 1,98%, este ano.
Para 2015, a projeção de crescimento caiu de 1,70% para 1,50%, em 2015.
A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) passou de US$ 2,17 bilhões para US$ 2,41 bilhões, este ano, e de US$ 8 bilhões para US$ 8,5 bilhões, no próximo ano.
A estimativa para o saldo negativo em transações correntes (registros de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior) foi ajustada de US$ 81,8 bilhões para US$ 81,2 bilhões, este ano, e segue em US$ 75 bilhões, em 2015.
A projeção para a cotação do dólar caiu de R$ 2,35 para US$ 2,33, ao final deste ano, e de R$ 2,50 para R$ 2,49, no fim de 2015.
A expectativa das instituições financeiras para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) segue em US$ 60 bilhões neste ano e passou de US$ 55 bilhões para US$ 56 bilhões, em 2015.
A estimativa das instituições financeiras para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB foi alterada de 34,94% para 35%, em 2014, e de 35% para 35,04%, em 2015.