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Projeção para inflação cai e estimativa para PIB piora

Na semana passada, o IBGE mostrou desaceleração da alta do índice oficial de inflação em fevereiro para 0,9%

Inflação: na semana passada, o IBGE mostrou desaceleração da alta do índice oficial de inflação em fevereiro para 0,90 por cento (REUTERS/Nacho Doce)
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Da Redação

Publicado em 14 de março de 2016 às 09h20.

São Paulo - A perspectiva para a inflação e para o dólar neste ano recuaram ao mesmo tempo em que a estimativa de contração econômica voltou a ter leve piora, de acordo com as projeções de economistas na pesquisa Focus do Banco Central.

O levantamento com uma centena de economistas mostrou que a estimativa para a alta do IPCA este ano agora é de 7,46 por cento, contra 7,59 por cento anteriormente.

Na semana passada, o IBGE mostrou desaceleração da alta do índice oficial de inflação em fevereiro para 0,90 por cento.

Apesar do recuo da projeção no Focus, a estimativa ainda fica bem acima do teto da meta para este ano, de 4,5 por cento com tolerância de 2 pontos.

Já para 2017 a expectativa de inflação permanece em 6 por cento, exatamente no limite máximo estabelecido pelo governo, de 4,5 por cento, com margem de 1,5 ponto percentual.

Na semana passada, o BC informou que sua projeção da inflação segue acima do centro da meta de 4,5 por cento em 2016 e em 2017, mas retirou a menção de que para o ano que vem a inflação estava "ligeiramente" superior, indicando que a taxa básica de juros não será reduzida tão cedo.

O Focus mostrou que a expectativa é de manutenção da Selic nos atuais 14,25 por cento no final deste ano, ficando em 12,50 por cento ao fim de 2017, sem alteração em relação ao levantamento anterior.

Os especialistas consultados também reduziram as projeções para o dólar tanto neste ano quanto no próximo, respectivamente a 4,25 reais e 4,34 reais, contra 4,30 e 4,40 reais antes.

Os investidores vêm recentemente aumentando ainda mais as apostas em uma troca de governo.

Em relação à economia, a mediana das projeções no Focus para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2016 agora é de contração de 3,54 por cento, ante queda de 3,50 por cento na pesquisa anterior.

Para 2017 a estimativa de crescimento permaneceu em 0,50 por cento.

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São Paulo - A perspectiva para a inflação e para o dólar neste ano recuaram ao mesmo tempo em que a estimativa de contração econômica voltou a ter leve piora, de acordo com as projeções de economistas na pesquisa Focus do Banco Central.

O levantamento com uma centena de economistas mostrou que a estimativa para a alta do IPCA este ano agora é de 7,46 por cento, contra 7,59 por cento anteriormente.

Na semana passada, o IBGE mostrou desaceleração da alta do índice oficial de inflação em fevereiro para 0,90 por cento.

Apesar do recuo da projeção no Focus, a estimativa ainda fica bem acima do teto da meta para este ano, de 4,5 por cento com tolerância de 2 pontos.

Já para 2017 a expectativa de inflação permanece em 6 por cento, exatamente no limite máximo estabelecido pelo governo, de 4,5 por cento, com margem de 1,5 ponto percentual.

Na semana passada, o BC informou que sua projeção da inflação segue acima do centro da meta de 4,5 por cento em 2016 e em 2017, mas retirou a menção de que para o ano que vem a inflação estava "ligeiramente" superior, indicando que a taxa básica de juros não será reduzida tão cedo.

O Focus mostrou que a expectativa é de manutenção da Selic nos atuais 14,25 por cento no final deste ano, ficando em 12,50 por cento ao fim de 2017, sem alteração em relação ao levantamento anterior.

Os especialistas consultados também reduziram as projeções para o dólar tanto neste ano quanto no próximo, respectivamente a 4,25 reais e 4,34 reais, contra 4,30 e 4,40 reais antes.

Os investidores vêm recentemente aumentando ainda mais as apostas em uma troca de governo.

Em relação à economia, a mediana das projeções no Focus para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2016 agora é de contração de 3,54 por cento, ante queda de 3,50 por cento na pesquisa anterior.

Para 2017 a estimativa de crescimento permaneceu em 0,50 por cento.

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