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Projeção para a inflação, este ano, volta a cair

A projeção de instituições financeiras para a inflação caiu pela quarta vez seguida, ficando em 5,70%, ante 5,81% da previsão anterior

Sede do Banco Central, em Brasília: para 2014, a expectativa é que a inflação seja maior (REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2013 às 08h08.

Brasília – A projeção de instituições financeiras para a inflação caiu pela quarta vez seguida. A nova estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo ( IPCA ) ficou em 5,70%, ante 5,81% da previsão anterior. Para 2014, a expectativa é que a inflação seja maior. Mas projeção foi mantida, pela segunda semana seguida, em 5,92%. Essas estimativas são do boletim Focus , uma publicação semanal do Banco Central (BC), feita com base em pesquisa sobre os principais indicadores financeiros.

Na última sexta-feira (6), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA em 12 meses encerrados em novembro ficou em 5,77%.

O BC tem de fazer com que o IPCA fique dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional. Esta meta tem como centro 4,5% e margem de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e, por consequência, a inflação é a taxa básica de juros, a Selic.

Quando o Comitê de Política Moentária (Copom) do BC aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida e isso gera reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Neste ano, o Copom elevou a Selic seis vezes seguidas. A taxa encerra 2013 em 10% ao ano. A previsão dos analistas é que a Selic volte a subir em 2014, com continuidade do ajuste já em janeiro. A expectativa é que a taxa suba 0,25 ponto percentual na primeira reunião do próximo ano. Ao todo, a previsão é alta de 0,5 ponto percentual, com a Selic encerrando 2014 em 10,5% ao ano.

A pesquisa do BC a instituições financeiras também traz estimativa para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que foi ajustada de 3,97% para 3,86%, este ano, e de 5,40% para 5,39%, em 2014.

A projeção para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) foi alterada de 5,41% para 5,32%, este ano, e mantida em 6%, em 2014. Para o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), a projeção foi mantida em 5,41%, em 2013, e altera de 5,98% para 6% no próximo ano.

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Brasília – A projeção de instituições financeiras para a inflação caiu pela quarta vez seguida. A nova estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo ( IPCA ) ficou em 5,70%, ante 5,81% da previsão anterior. Para 2014, a expectativa é que a inflação seja maior. Mas projeção foi mantida, pela segunda semana seguida, em 5,92%. Essas estimativas são do boletim Focus , uma publicação semanal do Banco Central (BC), feita com base em pesquisa sobre os principais indicadores financeiros.

Na última sexta-feira (6), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA em 12 meses encerrados em novembro ficou em 5,77%.

O BC tem de fazer com que o IPCA fique dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional. Esta meta tem como centro 4,5% e margem de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e, por consequência, a inflação é a taxa básica de juros, a Selic.

Quando o Comitê de Política Moentária (Copom) do BC aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida e isso gera reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Neste ano, o Copom elevou a Selic seis vezes seguidas. A taxa encerra 2013 em 10% ao ano. A previsão dos analistas é que a Selic volte a subir em 2014, com continuidade do ajuste já em janeiro. A expectativa é que a taxa suba 0,25 ponto percentual na primeira reunião do próximo ano. Ao todo, a previsão é alta de 0,5 ponto percentual, com a Selic encerrando 2014 em 10,5% ao ano.

A pesquisa do BC a instituições financeiras também traz estimativa para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que foi ajustada de 3,97% para 3,86%, este ano, e de 5,40% para 5,39%, em 2014.

A projeção para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) foi alterada de 5,41% para 5,32%, este ano, e mantida em 6%, em 2014. Para o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), a projeção foi mantida em 5,41%, em 2013, e altera de 5,98% para 6% no próximo ano.

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