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Produção industrial cai no RS e setor estima mais demissões

De acordo com a sondagem feita pela Fiergs, a atividade do setor somou 45,4 pontos numa escala que vai de 0 a 100

Indústria: segundo a Fiergs, 31,1% das empresas reportaram retração no número de empregados (Andrey Rudakov/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de dezembro de 2014 às 14h24.

Porto Alegre - A produção industrial do Rio Grande do Sul fechou novembro em queda com relação ao mês anterior, informou nesta segunda-feira, 29, a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs).

De acordo com a sondagem feita pela entidade, a atividade do setor somou 45,4 pontos numa escala que vai de 0 a 100. Em outubro, o resultado havia sido de 51,2.

O levantamento mostrou que a variável que mede o emprego teve queda de 2,9 pontos, terminando novembro com 43,7 pontos.

Segundo a Fiergs, 31,1% das empresas reportaram retração no número de empregados.

"A indústria chega ao final do ano com a atividade em baixa e perspectivas cada vez mais desalentadoras. Diante disso, as expectativas dos empresários continuam se deteriorando, indicando que esse quadro tende a se manter, o que deprime os investimentos e o mercado de trabalho", afirmou o presidente da entidade, Heitor José Müller.

A fragilidade do setor também ficou evidenciada nos estoques de produtos finais excessivamente acima do planejado em 32,9% das indústrias pesquisadas e na ociosidade da utilização da capacidade instalada em 40% das linhas de produção.

Futuro

A expectativa dos empresários é de um cenário negativo para os próximos seis meses, com baixa demanda e a consequente deterioração do mercado de trabalho.

De acordo com a sondagem da Fiergs, enquanto 27,4% das empresas apontam para demissões, apenas 15,4% têm a intenção de fazer mais contratações.

O restante respondeu que vai manter o atual quadro.

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Porto Alegre - A produção industrial do Rio Grande do Sul fechou novembro em queda com relação ao mês anterior, informou nesta segunda-feira, 29, a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs).

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O levantamento mostrou que a variável que mede o emprego teve queda de 2,9 pontos, terminando novembro com 43,7 pontos.

Segundo a Fiergs, 31,1% das empresas reportaram retração no número de empregados.

"A indústria chega ao final do ano com a atividade em baixa e perspectivas cada vez mais desalentadoras. Diante disso, as expectativas dos empresários continuam se deteriorando, indicando que esse quadro tende a se manter, o que deprime os investimentos e o mercado de trabalho", afirmou o presidente da entidade, Heitor José Müller.

A fragilidade do setor também ficou evidenciada nos estoques de produtos finais excessivamente acima do planejado em 32,9% das indústrias pesquisadas e na ociosidade da utilização da capacidade instalada em 40% das linhas de produção.

Futuro

A expectativa dos empresários é de um cenário negativo para os próximos seis meses, com baixa demanda e a consequente deterioração do mercado de trabalho.

De acordo com a sondagem da Fiergs, enquanto 27,4% das empresas apontam para demissões, apenas 15,4% têm a intenção de fazer mais contratações.

O restante respondeu que vai manter o atual quadro.

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