Produção de veículos tem o melhor outubro, diz Anfavea
A produção de automóveis no mercado brasileiro somou 323.776 unidades em outubro, baixa de 2,5% na comparação com setembro e avanço de 0,5% ante outubro de 2012
Da Redação
Publicado em 6 de novembro de 2013 às 13h32.
São Paulo - Segundo o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores ( Anfavea ), Luiz Moan, a produção de autoveículos em outubro foi a melhor para o mês de toda a história. Moan afirmou que o resultado foi obtido mesmo com greves registradas em algumas associadas.
"Além disso, outubro é um mês de queda sazonal na produção, porque as montadoras aproveitam o mês para trocar de modelo. É naturalmente um mês mais conservador."
A produção de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus no mercado brasileiro somou 323.776 unidades em outubro, baixa de 2,5% na comparação com setembro e avanço de 0,5% ante outubro de 2012, divulgou a Anfavea nesta quarta-feira, 6.
Moan reiterou que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, com quem ele se encontrou na semana passada, não deu pistas de quanto vai subir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os veículos leves nem de que forma será. "Ele (Mantega) afirmou que a manutenção das alíquotas atuais do IPI estão mantidas até 31 de dezembro. Depois haverá um ajuste."
O executivo disse que continua pedindo para que não haja nenhum aumento e que, se houver, que seja o menor possível. Ele afirmou que, em todos os momentos anteriores em que houve elevação do IPI, houve aumento do volume de vendas antes da entrada em vigor das novas alíquotas. O presidente da Anfavea disse ainda que a obtenção de crédito por parte dos consumidores, uma vez que os bancos estão mais conservadores na liberação de recursos, continua sendo uma dificuldade para o setor no caso das vendas.
"Houve um recuo no montante de financiamento, embora a inadimplência tenha mais uma vez caído em outubro ante setembro." Ele afirmou que a boa notícia na linha de crédito é que foi aprovada a legislação do leasing. "Isso deve estimular sobremaneira essa modalidade."
Arrecadação
O presidente da Anfavea apresentou um estudo que mostra que o governo arrecadou R$ 6 bilhões a mais com a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre veículos leves. O trabalho foi apresentado após o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em encontro com Moan na semana passada, dizer que o IPI será mantido com as atuais alíquotas até o fim do ano e que depois será feito um ajuste.
De acordo com o estudo, de maio de 2012 a outubro de 2013 foram vendidos 5,362 milhões de veículos leves por causa da redução do IPI ante uma projeção de venda de 4,105 milhões no mesmo intervalo sem a diminuição do tributo. A diferença, portanto, foi a venda de 1,257 milhão de veículos a mais.
Pelo cálculo, o governo federal perdeu R$ 4,805 bilhões com o IPI e ganhou R$ 4,710 bilhões com PIS/Cofins, resultando em R$ 95 milhões a menos de arrecadação. Já o governo estadual arrecadou R$ 4,911 bilhões com ICMS e R$ 1,128 bilhão com IPVA. "O governo (total) arrecadou R$ 6 bilhões a mais com redução do IPI", afirmou.
São Paulo - Segundo o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores ( Anfavea ), Luiz Moan, a produção de autoveículos em outubro foi a melhor para o mês de toda a história. Moan afirmou que o resultado foi obtido mesmo com greves registradas em algumas associadas.
"Além disso, outubro é um mês de queda sazonal na produção, porque as montadoras aproveitam o mês para trocar de modelo. É naturalmente um mês mais conservador."
A produção de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus no mercado brasileiro somou 323.776 unidades em outubro, baixa de 2,5% na comparação com setembro e avanço de 0,5% ante outubro de 2012, divulgou a Anfavea nesta quarta-feira, 6.
Moan reiterou que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, com quem ele se encontrou na semana passada, não deu pistas de quanto vai subir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os veículos leves nem de que forma será. "Ele (Mantega) afirmou que a manutenção das alíquotas atuais do IPI estão mantidas até 31 de dezembro. Depois haverá um ajuste."
O executivo disse que continua pedindo para que não haja nenhum aumento e que, se houver, que seja o menor possível. Ele afirmou que, em todos os momentos anteriores em que houve elevação do IPI, houve aumento do volume de vendas antes da entrada em vigor das novas alíquotas. O presidente da Anfavea disse ainda que a obtenção de crédito por parte dos consumidores, uma vez que os bancos estão mais conservadores na liberação de recursos, continua sendo uma dificuldade para o setor no caso das vendas.
"Houve um recuo no montante de financiamento, embora a inadimplência tenha mais uma vez caído em outubro ante setembro." Ele afirmou que a boa notícia na linha de crédito é que foi aprovada a legislação do leasing. "Isso deve estimular sobremaneira essa modalidade."
Arrecadação
O presidente da Anfavea apresentou um estudo que mostra que o governo arrecadou R$ 6 bilhões a mais com a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre veículos leves. O trabalho foi apresentado após o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em encontro com Moan na semana passada, dizer que o IPI será mantido com as atuais alíquotas até o fim do ano e que depois será feito um ajuste.
De acordo com o estudo, de maio de 2012 a outubro de 2013 foram vendidos 5,362 milhões de veículos leves por causa da redução do IPI ante uma projeção de venda de 4,105 milhões no mesmo intervalo sem a diminuição do tributo. A diferença, portanto, foi a venda de 1,257 milhão de veículos a mais.
Pelo cálculo, o governo federal perdeu R$ 4,805 bilhões com o IPI e ganhou R$ 4,710 bilhões com PIS/Cofins, resultando em R$ 95 milhões a menos de arrecadação. Já o governo estadual arrecadou R$ 4,911 bilhões com ICMS e R$ 1,128 bilhão com IPVA. "O governo (total) arrecadou R$ 6 bilhões a mais com redução do IPI", afirmou.