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Produção de TVs e bebidas sobe, na contramão da indústria

Linha marrom foi o único grupo entre os bens de consumo duráveis que registrou resultado positivo, com avanço de 20,9%

Linha de produção da cerveja Antarctica, da Ambev, em Jaguariúna, interior de São Paulo (Paulo Fridman/Bloomberg News)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2014 às 16h31.

Rio de Janeiro - A Copa do Mundo tem ajudado ao menos duas atividades industriais da economia brasileira , a produção de televisores e de bebidas, na contramão do recuo geral da indústria em abril, de acordo com dados divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira.

Entre os bens de consumo duráveis, setor que recuou 12 por cento em abril ante o mesmo mês do ano anterior, a linha marrom (eletroeletrônicos) foi o único grupo que registrou resultado positivo, com avanço de 20,9 por cento.

De janeiro a abril, a linha marrom, composta em 70 por cento pela fabricação de aparelhos de TV, registra avanço de 42,7 por cento.

No grupo de bens semi e não duráveis, cujo recuo foi de 3,9 por cento em abril ante o mesmo mês do ano anterior, a atividade de bebidas avançou 2,5 por cento na mesma base de comparação, puxada sobretudo pela produção de bebidas alcoólicas e refrigerantes.

No primeiro trimestre, o avanço foi de 2,8 por cento.

"Cervejas, chope e refrigerantes impulsionam esses resultado", disse o economista do IBGE André Macedo.

"O efeito Copa aqui talvez seja algo mais explicativo para esse crescimento para esses primeiros meses de 2014, dado que o comportamento dessa atividade está completamente distinto do que se vem observando no passado", acrescentou.

"É muito mais uma expectativa que se tem com um consumo maior (durante o Mundial), e isso faz com que as empresas antecipem também uma maior produção", afirmou Macedo.

De acordo com o IBGE, a indústria recuou 0,3 por cento em abril ante março, e caiu 5,8 por cento em relação ao mesmo mês de 2013.

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De janeiro a abril, a linha marrom, composta em 70 por cento pela fabricação de aparelhos de TV, registra avanço de 42,7 por cento.

No grupo de bens semi e não duráveis, cujo recuo foi de 3,9 por cento em abril ante o mesmo mês do ano anterior, a atividade de bebidas avançou 2,5 por cento na mesma base de comparação, puxada sobretudo pela produção de bebidas alcoólicas e refrigerantes.

No primeiro trimestre, o avanço foi de 2,8 por cento.

"Cervejas, chope e refrigerantes impulsionam esses resultado", disse o economista do IBGE André Macedo.

"O efeito Copa aqui talvez seja algo mais explicativo para esse crescimento para esses primeiros meses de 2014, dado que o comportamento dessa atividade está completamente distinto do que se vem observando no passado", acrescentou.

"É muito mais uma expectativa que se tem com um consumo maior (durante o Mundial), e isso faz com que as empresas antecipem também uma maior produção", afirmou Macedo.

De acordo com o IBGE, a indústria recuou 0,3 por cento em abril ante março, e caiu 5,8 por cento em relação ao mesmo mês de 2013.

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