Exame Logo

Produção de máquinas recua cinco anos no Brasil

De janeiro a outubro, as vendas ao mercado interno, das indústrias brasileiras do setor, recuaram 14,6% em relação a igual período de 2011, somando R$ 36,7 bilhões

EXAME.com (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2012 às 18h23.

São Paulo - A indústria de máquinas e equipamentos andou cinco anos para trás em 2012, indicando que os investimentos continuam travados no Brasil . De janeiro a outubro, as vendas ao mercado interno, das indústrias brasileiras do setor, recuaram 14,6% em relação a igual período de 2011, somando R$ 36,7 bilhões, praticamente o mesmo resultado de 2007 (R$ 34,2 bilhões), segundo a Abimaq, que reúne fabricantes de máquinas.

A torcida para que os investimentos decolem é grande, mas os números da indústria de máquinas não são animadores. Até mesmo as importações, que já respondem por 60% de todas as máquinas vendidas no mercado brasileiro, também recuaram no terceiro trimestre, de acordo com o IBGE.

O cenário para investimentos continua muito fraco, diz a economista Tereza Fernandes, sócia-diretora da MB Associados. "O investimento privado deu uma meia trava, seja porque são setores que estão micados no mundo, como siderurgia, mineração e papel e celulose, seja porque a turma está desconfiada das mudanças nas regulamentações que estão vindo em cima da hora, especialmente em infraestrutura, que é o que precisa muito de ter investimentos."

Fabricantes de equipamentos pesados, como a Caterpillar, estão com estoques excessivos. Para evitar que, com as vendas em queda, os estoques aumentem ainda mais, a Caterpillar decidiu frear a produção. Há cerca de um mês, a empresa, sediada em Piracicaba, interior paulista, negociou com o sindicato dos metalúrgicos um plano de demissões voluntárias (PDV), com objetivo de dispensar 300 trabalhadores. Na sexta-feira, a Caterpillar informou que a meta foi alcançada.

Nos últimos dez meses, o consumo aparente de bens de capital no Brasil cresceu 1,9% sobre o mesmo período de 2011, para R$ 94,3 bilhões. A diferença entre esse valor e o faturado pelas empresas brasileiras corresponde às importações, que responderam por 60% do consumo. Em 2011, essa participação era de 53,57% do mercado.

Veja também

São Paulo - A indústria de máquinas e equipamentos andou cinco anos para trás em 2012, indicando que os investimentos continuam travados no Brasil . De janeiro a outubro, as vendas ao mercado interno, das indústrias brasileiras do setor, recuaram 14,6% em relação a igual período de 2011, somando R$ 36,7 bilhões, praticamente o mesmo resultado de 2007 (R$ 34,2 bilhões), segundo a Abimaq, que reúne fabricantes de máquinas.

A torcida para que os investimentos decolem é grande, mas os números da indústria de máquinas não são animadores. Até mesmo as importações, que já respondem por 60% de todas as máquinas vendidas no mercado brasileiro, também recuaram no terceiro trimestre, de acordo com o IBGE.

O cenário para investimentos continua muito fraco, diz a economista Tereza Fernandes, sócia-diretora da MB Associados. "O investimento privado deu uma meia trava, seja porque são setores que estão micados no mundo, como siderurgia, mineração e papel e celulose, seja porque a turma está desconfiada das mudanças nas regulamentações que estão vindo em cima da hora, especialmente em infraestrutura, que é o que precisa muito de ter investimentos."

Fabricantes de equipamentos pesados, como a Caterpillar, estão com estoques excessivos. Para evitar que, com as vendas em queda, os estoques aumentem ainda mais, a Caterpillar decidiu frear a produção. Há cerca de um mês, a empresa, sediada em Piracicaba, interior paulista, negociou com o sindicato dos metalúrgicos um plano de demissões voluntárias (PDV), com objetivo de dispensar 300 trabalhadores. Na sexta-feira, a Caterpillar informou que a meta foi alcançada.

Nos últimos dez meses, o consumo aparente de bens de capital no Brasil cresceu 1,9% sobre o mesmo período de 2011, para R$ 94,3 bilhões. A diferença entre esse valor e o faturado pelas empresas brasileiras corresponde às importações, que responderam por 60% do consumo. Em 2011, essa participação era de 53,57% do mercado.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaDados de BrasilIndústriaIndústrias em geralInvestimentos de empresasInvestimentos de governo

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame