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Produção de energia elétrica e aço da China caem em 2015

Apenas o petróleo escapou da recessão, com as refinarias batendo um novo recorde de petróleo refinado em dezembro

Produção: a economia da China cresceu em seu ritmo mais fraco em um quarto de século em 2015 (China Daily/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2016 às 13h04.

Pequim - A produção de energia elétrica e de aço da China caíram em 2015 pela primeira vez em décadas, enquanto a produção de carvão caiu pelo segundo ano consecutivo, ilustrando como a desaceleração da economia e a mudança para um modelo de crescimento guiado pelo consumo estão atingindo os consumidores industriais.

A economia da China cresceu em seu ritmo mais fraco em um quarto de século em 2015 e os esforços de reestruturação não só reduziram a demanda, mas também expuseram a massiva sobrecapacidade de setores industriais, tais como carvão, aço e energia elétrica.

Apenas o petróleo escapou da recessão, com as refinarias batendo um novo recorde de petróleo refinado em dezembro e crescendo 3,8 por cento no ano, para 10,44 milhões de barris por dia, segundo dados do escritório nacional de estatísticas publicados nesta terça-feira.

"Porque as siderúrgicas estão cortando a produção, cai a procura por carvão e eletricidade, e o carvão também é atingido pela queda da demanda por energia elétrica e cimento. Isso será muito ruim pelos próximos cinco anos", disse Xu Zhongbo, um consultor da indústria de aço.

A China gerou 5,618 trilhões de quilowatts-hora (kWh) de energia em 2015, uma queda de 0,2 por cento ante o ano anterior, mostraram os dados, a primeira queda anual desde 1968, quando a economia do país foi abalada pela turbulência da Revolução Cultural.

A produção de aço caiu 2,3 ​​por cento para 803,8 milhões de toneladas, a primeira queda anual desde 1981, com todo o setor impactado pela demanda fraca e por um excesso de oferta colossal.

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A economia da China cresceu em seu ritmo mais fraco em um quarto de século em 2015 e os esforços de reestruturação não só reduziram a demanda, mas também expuseram a massiva sobrecapacidade de setores industriais, tais como carvão, aço e energia elétrica.

Apenas o petróleo escapou da recessão, com as refinarias batendo um novo recorde de petróleo refinado em dezembro e crescendo 3,8 por cento no ano, para 10,44 milhões de barris por dia, segundo dados do escritório nacional de estatísticas publicados nesta terça-feira.

"Porque as siderúrgicas estão cortando a produção, cai a procura por carvão e eletricidade, e o carvão também é atingido pela queda da demanda por energia elétrica e cimento. Isso será muito ruim pelos próximos cinco anos", disse Xu Zhongbo, um consultor da indústria de aço.

A China gerou 5,618 trilhões de quilowatts-hora (kWh) de energia em 2015, uma queda de 0,2 por cento ante o ano anterior, mostraram os dados, a primeira queda anual desde 1968, quando a economia do país foi abalada pela turbulência da Revolução Cultural.

A produção de aço caiu 2,3 ​​por cento para 803,8 milhões de toneladas, a primeira queda anual desde 1981, com todo o setor impactado pela demanda fraca e por um excesso de oferta colossal.

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