Produção de carros crescerá independente de IPI, vê PUC
No curtíssimo prazo, a produção de automóveis deve cair, para depois se recuperar, previu economista
Da Redação
Publicado em 1 de fevereiro de 2013 às 16h51.
Rio - Deve seguir em alta este ano a produção de automóveis e eletrodomésticos de linha branca, segmentos favorecidos pela redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), mesmo com o fim do programa de desoneração. A previsão é do economista da PUC-SP, Antônio Corrêa de Lacerda.
A expectativa, no entanto, é de que os automóveis passem a dividir com outros segmentos industriais, como o de bens de capital, a influência positiva sobre o Produto Interno Bruto (PIB) de 2013. "Com o fim da redução do IPI, é possível que haja uma queda de produção de automóveis no curtíssimo prazo para, em seguida, ter uma recuperação", projetou.
A estimativa de Lacerda é de resultados melhores para a indústria este ano, efeito da melhora cambial, da redução da taxa de juros e das medidas de incentivo ao investimento, como a diminuição das tarifas de energia.
Em 2012, o setor ainda amargou a competição com produtos estrangeiros, o que contribuiu para adiar os investimentos, segundo ele. Com isso, a projeção é de um PIB inferior a 1% para o ano passado, embora ainda em terreno positivo.
Rio - Deve seguir em alta este ano a produção de automóveis e eletrodomésticos de linha branca, segmentos favorecidos pela redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), mesmo com o fim do programa de desoneração. A previsão é do economista da PUC-SP, Antônio Corrêa de Lacerda.
A expectativa, no entanto, é de que os automóveis passem a dividir com outros segmentos industriais, como o de bens de capital, a influência positiva sobre o Produto Interno Bruto (PIB) de 2013. "Com o fim da redução do IPI, é possível que haja uma queda de produção de automóveis no curtíssimo prazo para, em seguida, ter uma recuperação", projetou.
A estimativa de Lacerda é de resultados melhores para a indústria este ano, efeito da melhora cambial, da redução da taxa de juros e das medidas de incentivo ao investimento, como a diminuição das tarifas de energia.
Em 2012, o setor ainda amargou a competição com produtos estrangeiros, o que contribuiu para adiar os investimentos, segundo ele. Com isso, a projeção é de um PIB inferior a 1% para o ano passado, embora ainda em terreno positivo.