Economia

Produção de açúcar do Centro-sul cai na 2ª parte de outubro

Na segunda quinzena de outubro da safra 2014/15, produção registrou queda de 16,7% ante mesmo período de 2013/14


	Produção de açúcar, que apresenta preços baixos na safra atual, registra queda de 0,7 por cento no acumulado da temporada
 (Andrey Rudakov/Bloomberg)

Produção de açúcar, que apresenta preços baixos na safra atual, registra queda de 0,7 por cento no acumulado da temporada (Andrey Rudakov/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2014 às 12h20.

São Paulo - A produção de açúcar do centro-sul do Brasil somou 2,05 milhões de toneladas na segunda quinzena de outubro da safra 2014/15, queda de 16,7 por cento ante mesmo período de 2013/14, enquanto a fabricação de etanol aumentou 3,1 por cento na mesma comparação, com usinas destinando mais cana para o biocombustível, informou nesta terça-feira a Unica, que representa as empresas do setor.

A produção de etanol na segunda parte de outubro somou 1,7 bilhão de litros, enquanto no acumulado da safra 14/15 a fabricação do combustível atingiu 23,3 bilhões de litros, alta de 6,4 por cento ante o mesmo período de 13/14.

Já a produção de açúcar, que apresenta preços baixos nesta safra, registra queda de 0,7 por cento no acumulado da temporada, para 29,5 milhões de toneladas, com as usinas do centro-sul destinando menos cana para a produção do adoçante, que tem se mostrado economicamente menos interessante que o biocombustível.

"Os valores apurados continuam indicando uma tendência de produção mais alcooleira", afirmou a União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), em nota.

Na segunda quinzena de outubro, 57,2 por cento da cana foi destinada à produção de etanol, enquanto no acumulado da safra até o final do mês passado o índice fechou em 56,18 por cento, ficando o restante da matéria-prima para o açúcar.

O primeiro contrato do açúcar bruto na bolsa de Nova York atingiu em setembro o menor patamar em mais de cinco anos, devido a uma ampla oferta internacional. Nesta terça-feira, por volta das 12h40 (horário de Brasília), o contrato operava praticamente estável, a 15,65 centavos de dólar por libra-peso, apenas cerca de 2 centavos acima da mínima de vários anos de setembro.

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