Economia

Produção cai em março, mas encerra trimestre com alta de 4,6%

No mês retrasado, atividade industrial recuou 0,3% sobre fevereiro, segundo o IBGE

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h38.

A produção industrial recuou 0,3% entre fevereiro e março, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A queda atingiu 17 das 23 atividades pesquisadas. Os impactos mais negativos vieram dos ramos farmacêutico (-14,3%), bebidas (-5,5%) e veículos automotores (-1,7%). Já os destaques positivos ficaram com material eletrônico e equipamentos de comunicações (4,8%), celulose e papel (1,9%) e alimentos (0,6%).

Em outras comparações, porém, a produção industrial mostra números mais favoráveis. Em relação a março de 2005, o indicador registrou alta de 5,2% no mês retrasado. A expansão atingiu com maior força os ramos de material eletrônico e equipamentos de comunicação (24%), máquinas para escritório e equipamentos de informática (70%) e indústria extrativa (13%).

Quanto ao resultado trimestral, o IBGE assinala aceleração no ritmo das atividades. No último trimestre de 2005, a indústria apresentou alta de 1,3% sobre igual período de 2004. Já nos três primeiros meses de 2006, o incremento foi de 4,6% sobre o mesmo intervalo do ano passado. Por categoria de uso, os bens de consumo duráveis lideraram o crescimento, com alta de 14,9%, puxados pela produção de automóveis (+12,6%) e de aparelhos celulares (31,3%). Já os bens de capitais cresceram 9,2%, com destaque para os setores de materiais elétricos (45,2%) e construção civil (21,4%). Bem abaixo dessa média ficaram os bens de capital para a indústria (+0,4%) e para a agricultura (com queda de 17,5%).

A produção de bens de consumo semi e não duráveis acumulou alta de 4% no trimestre, liderada pelos alimentos e bebidas (5,3%). Já a categoria de bens intermediários apresentou o menor ritmo de crescimento (2,8%), mas inverteu a tendência de queda verificada no último trimestre de 2005, quando recuou 0,2%. Os insumos básicos industriais e os combustíveis e lubrificantes foram as categorias de maior expansão, com 16,7% e 13,9%, respectivamente.

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