Previsão de PIB e inflação pode ser alcançada, diz Tesouro
O secretário Aro Augustin, no entanto, admitiu que a recuperação está abaixo do esperado pelo governo
Da Redação
Publicado em 15 de abril de 2013 às 18h11.
Brasília – As estimativas do Ministério da Fazenda para o crescimento da economia e o comportamento da inflação, divulgadas hoje (15) no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), não são fictícias, disse o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin. Apesar das previsões contrárias do mercado, segundo ele, é possível que as projeções sejam alcançadas.
“Respeito a avaliação do mercado, mas o fato é que todas as projeções estão melhores que em 2012 e a economia brasileira está retomando o crescimento”, disse o secretário. Ele, no entanto, admitiu que a recuperação está abaixo do esperado pelo governo. “A velocidade [do crescimento] está um pouco abaixo do que gostaríamos, mas ainda assim a situação está bem melhor que no ano passado”, destacou.
Enviado hoje ao Congresso, o projeto da LDO de 2014 prevê crescimento de 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano e 4,5% para 2014. Em relação à inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o texto estima variação de 5,2% em 2013 e 4,5% em 2014, 2015 e 2016. Apesar de divulgadas pelo Ministério do Planejamento, as estimativas são da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda.
Sobre as previsões para o IPCA, o secretário do Tesouro reconheceu que as estimativas para os próximos três anos não são precisas.
Elas se referem apenas ao centro da meta de inflação para 2014, 2015 e 2016. Ele, no entanto, se disse otimista em relação ao comportamento dos preços no médio e no longo prazo.
“A meta de inflação é acompanhada pelas autoridades monetárias e pelos demais membros da equipe econômica. É normal que o mercado tenha uma avaliação. Estamos com otimismo, mas esse é um processo. Vamos continuar a trabalhar para que a inflação convirja para o centro da meta”, declarou Augustin.
As estimativas da Fazenda estão mais otimistas que a do mercado, tanto para o PIB como para a inflação. Segundo o Boletim Focus, pesquisa divulgada toda semana pelo Banco Central, as instituições financeiras acreditam que a economia crescerá 3% este ano e 3,8% em 2014 e que o IPCA atingirá 5,68% em 2013 e 5,7% no próximo ano.
As projeções da LDO também estão mais otimistas que as previsões do próprio Banco Central. No Relatório de Inflação, divulgado no fim de março, a autoridade monetária prevê que o PIB crescerá 3,1% em 2013 e que a inflação oficial chegará a 5,7% neste ano e cairá para 5,3% em 2014.
Brasília – As estimativas do Ministério da Fazenda para o crescimento da economia e o comportamento da inflação, divulgadas hoje (15) no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), não são fictícias, disse o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin. Apesar das previsões contrárias do mercado, segundo ele, é possível que as projeções sejam alcançadas.
“Respeito a avaliação do mercado, mas o fato é que todas as projeções estão melhores que em 2012 e a economia brasileira está retomando o crescimento”, disse o secretário. Ele, no entanto, admitiu que a recuperação está abaixo do esperado pelo governo. “A velocidade [do crescimento] está um pouco abaixo do que gostaríamos, mas ainda assim a situação está bem melhor que no ano passado”, destacou.
Enviado hoje ao Congresso, o projeto da LDO de 2014 prevê crescimento de 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano e 4,5% para 2014. Em relação à inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o texto estima variação de 5,2% em 2013 e 4,5% em 2014, 2015 e 2016. Apesar de divulgadas pelo Ministério do Planejamento, as estimativas são da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda.
Sobre as previsões para o IPCA, o secretário do Tesouro reconheceu que as estimativas para os próximos três anos não são precisas.
Elas se referem apenas ao centro da meta de inflação para 2014, 2015 e 2016. Ele, no entanto, se disse otimista em relação ao comportamento dos preços no médio e no longo prazo.
“A meta de inflação é acompanhada pelas autoridades monetárias e pelos demais membros da equipe econômica. É normal que o mercado tenha uma avaliação. Estamos com otimismo, mas esse é um processo. Vamos continuar a trabalhar para que a inflação convirja para o centro da meta”, declarou Augustin.
As estimativas da Fazenda estão mais otimistas que a do mercado, tanto para o PIB como para a inflação. Segundo o Boletim Focus, pesquisa divulgada toda semana pelo Banco Central, as instituições financeiras acreditam que a economia crescerá 3% este ano e 3,8% em 2014 e que o IPCA atingirá 5,68% em 2013 e 5,7% no próximo ano.
As projeções da LDO também estão mais otimistas que as previsões do próprio Banco Central. No Relatório de Inflação, divulgado no fim de março, a autoridade monetária prevê que o PIB crescerá 3,1% em 2013 e que a inflação oficial chegará a 5,7% neste ano e cairá para 5,3% em 2014.