Economia

Previdência: #PSLTraidor cresce após partido apoiar demandas de policiais

Nesta quinta, PSL e outros partidos reduziram idade mínima de policiais federais, enquanto trabalhadores comuns se aposentarão com 65 anos

Alvo: principais deputados criticados por usuários da rede social são as deputadas Carla Zambelli (PSL-SP) e a líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP) (Wilson Dias/Agência Brasil)

Alvo: principais deputados criticados por usuários da rede social são as deputadas Carla Zambelli (PSL-SP) e a líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP) (Wilson Dias/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de julho de 2019 às 08h55.

Última atualização em 12 de julho de 2019 às 09h06.

Desde o início da madrugada desta sexta-feira, 12, o principal assunto debatido no Twitter brasileiro é #PSLTraidor, que critica o partido do presidente da República, Jair Bolsonaro, por ter apoiado a emenda que altera a reforma da Previdência para prever regras de aposentadorias mais branda para algumas carreiras policiais.

Os principais alvos da revolta dos internautas são as deputadas Carla Zambelli (PSL-SP) e a líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP).

Na rede social, ambas as parlamentares afirmaram que votaram de acordo com orientação do ministro da Economia, Paulo Guedes, e sua equipe, mas a justificativa não impediu que fossem intensamente criticadas tanto por apoiadores quanto por opositores do governo.

Joice, ao ser criticada por um perfil que se denomina "Direita Unida", respondeu que é contra qualquer privilégio e havia deixado isso bem claro, mas que, como líder do governo, tem que fazer o que o governo orienta. A deputada se irritou com os comentários e chamou de "anta" o perfil crítico.

Há, ainda, perfis que acusam o partido de ser "sindicalista como a esquerda". O perfil da "caneta desesquerdizada", influente entre os militantes de direita, é um dos mais atuantes contra o partido.

Respondendo a um post do deputado Carlos Jordy (PSL-RJ) o perfil afirmou que o PSL deu um "tapa na cara do trabalhador que terá que se aposentar aos 65 anos enquanto policiais federais se aposentarão aos 53".

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