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Prévia do PIB tem alta de 0,07% em agosto, diz Banco Central

O IBC-Br, espécie de sinalizador do PIB calculado pelo Banco Central, veio um pouco abaixo da mediana das expectativas

PIB: previsão para o crescimento da Economia registrou alta de 0,07% em agosto (Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas)
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Reuters

Publicado em 14 de outubro de 2019 às 09h31.

Última atualização em 14 de outubro de 2019 às 12h00.

São Paulo - Após recuar 0,07% em julho (dado revisado), a economia brasileira teve leve alta em agosto deste ano.

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), mostrou avanço de 0,07% em agosto ante julho, segundo dados dessazonalizados divulgados pelo BC nesta segunda-feira (14).

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Foi apenas a terceira elevação mensal registrada no governo de Jair Bolsonaro. A leve alta ficou dentro do intervalo projetado pelos analistas do mercado financeiro consultados pelo Broadcast, que esperavam resultado entre -0,20% e +0,50% (mediana em +0,20%).

Apesar de ter frustrado as expectativas de crescimento, o IBC-Br sugere PIB positivo no 3º trimestre, escreve Andre Perfeito, economista-chefe da Necton Corretora.

Na comparação com agosto de 2018, houve queda de 0,73% (sem ajuste para o período). Em 12 meses encerrados em agosto, o indicador cresceu 0,87%. No ano, houve crescimento de 0,66%.

O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos.

O indicador foi criado pelo BC para fazer um acompanhamento mensal da atividade econômica. Mas o indicador oficial, com metodologia diferente do IBC-Br, é o Produto Interno Bruto (PIB), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgado trimestralmente.

Atividade em agosto

O mês de agosto foi marcado por uma recuperação da indústria e o terceiro crescimento seguido nas vendas no varejo, embora os números ainda não sejam considerados um sinal de recuperação da atividade econômica.

A produção da indústria brasileira interrompeu três meses de perdas e registrou alta de 0,8%, no melhor resultado para o mês em cinco anos. O IBGE destacou, entretanto, que isso não representa uma reação do setor.

Já as vendas no varejo subiram 0,1% no mês, mas o ritmo mostra perda de força. Por outro lado, o volume de serviços apresentou recuo de 0,2% na comparação com julho, no quinto resultado negativo no ano.

A fraqueza da atividade econômica tem avalizado o cenário de cortes de juros pelo BC, que vem indicando de forma explícita novo alívio monetário após reduzir a Selic para a nova mínima histórica de 5,50% ao ano.

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