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Prévia do PIB: IBC-Br sobe 1,40% em junho, acima do esperado

O dado foi divulgado nesta sexta-feira, 16, pelo Banco Central

Economia Brasileira; PIB do Brasil; Moeda (Getty Images/Getty Images)

Publicado em 16 de agosto de 2024 às 09h11.

Última atualização em 16 de agosto de 2024 às 10h31.

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central ( IBC-Br ), considerado a prévia do PIB do Brasil, registrou alta de 1,37% em junho na comparação com maio, quando registrou alta de 0,25%. O dado foi divulgado nesta sexta-feira, 16, pelo Banco Central. O consenso dos analistas ouvidos pela LSEG apontava para um avanço mensal de 0,50%.

Na comparação com junho de 2023, o IBC-Br teve alta de 3,2%. Em 12 meses, o índice tem avanço de 1,6%. No ano, 2,1%.

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No trimestre encerrado em junho, o índice de atividade teve alta de 1,1% em relação ao trimestre anterior. O resultado foi calculado após uma "compensação" para conseguir comparar dois períodos diferentes.

O dado desta sexta apresentou uma desaceleração, já que no primeiro trimestre o indicador teve uma expansão maior, de 1,5%. O IBC-Br do segundo trimestre de 2024 foi o terceiro resultado positivo seguido. A última queda aconteceu no terceiro trimestre de 2023, quando o índice veio com queda de 0,8%.

Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, teve crescimento de 2,8%.

O que é o IBC-Br?

Conhecido como uma espécie de "prévia do BC" para o PIB, o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.

Publicado desde março de 2010, o IBC-Br tem o objetivo, segundo o BC, de mensurar a evolução da atividade econômica do país e “contribuir para a elaboração de estratégia de política monetária”. Na prática, o índice serve como parâmetro os membros do Comitê de Política Monetária (Copom) para avaliarem o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses e como a Selic afeta a dinâmica de crescimento.

O próprio BC afirma que por se tratar de indicador de atividade, a taxa de crescimento do IBC-Br é frequentemente comparada à do PIB. Embora a comparação seja natural, a autoridade monetária afirma que há diferenças conceituais, metodológicas e mesmo de frequência de apuração dos dois.

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