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Presidente da Riachuelo vê Placar da Previdência "com pesar"

Conforme levantamento, 212 deputados dizem que votariam contra o texto que modifica as regras para se aposentar no Brasil

Flávio Rocha: o presidente da Riachuelo ressaltou que os danos à sociedade em um eventual retorno da crise são muito grandes (Germano Luders/Exame)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de dezembro de 2017 às 16h31.

São Paulo - O presidente da rede varejista Riachuelo, Flávio Rocha, afirmou que "aqueles deputados que se declaram e votam contra a reforma da Previdência , em vez de encontrarem um ambiente favorável nas urnas em 2018, serão taxados como defensores dos privilégios e dos marajás".

Rocha fez a afirmação após tomar conhecimento do mais recente Placar da Previdência, elaborado pelo jornal "O Estado de S. Paulo".

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Conforme o levantamento, 212 deputados dizem que votariam contra o texto que modifica as regras para se aposentar no Brasil, enquanto 61 se declararam favoráveis; 87 indecisos; 57 não responderam; e outros três informaram que estarão ausentes. "A sensação é de profundo pesar. Qualquer pessoa com o mínimo de racionalidade sabe que, se a reforma não for aprovada, a crise volta, e volta rápido", afirmou Rocha.

O presidente da Riachuelo ressaltou que os danos à sociedade em um eventual retorno da crise são muito grandes. "Muito mais do que qualquer perda ilusória que atribuem à reforma. A perda que existe é a dos privilégios, que precisam ser combatidos."

A postura dos deputados contrários ao avanço da reforma, disse, é fruto de "desinformação". "A Previdência, do jeito que está hoje, é o grande fator de aumento da desigualdade no País. É a maior crueldade que se comete contra os mais humildes", declarou.

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