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Presidente da China pede maior impulso para livre-comércio

Xi Jinping pediu para que seja promovido o desenvolvimento de um acordo de livre-comércio para a região da Ásia-Pacífico

Xi Jinping, presidente chinês: "é preciso abrir as portas fechadas da região da Ásia-Pacífico" (Jim Bourg/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2014 às 10h08.

Lago Yanqi - O presidente da China , Xi Jinping, pediu nesta terça-feira que se promova o desenvolvimento de um acordo de livre-comércio para a região da Ásia -Pacífico, que concentra 57% do PIB mundial, em seu discurso inaugural da cúpula de líderes da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec).

Na mesa-redonda, que contou com a presença do presidente americano, Barack Obama, e do russo, Vladimir Putin, Xi garantiu que "é preciso abrir as portas fechadas da região da Ásia-Pacífico" intensificando a integração econômica regional.

Para isso, de acordo com o presidente chinês, deve ser iniciado "o processo do tratado de livre-comércio", um projeto que durante anos foi planejado nas discussões da Apec, mas que está ganhando maior força agora, graças ao apoio da China para o seu estabelecimento.

A iniciativa, segundo alguns analistas, entra em conflito com outra similar promovida pelos Estados Unidos, a Associação TransPacífica (que agruparia vários países da América e a Austrália, mas não a China), apesar de haver outras vozes que indicam que esses dois projetos de redução de barreiras comerciais poderiam se complementar.

"Necessitamos aumentar os ajustes estruturais, mudar o modelo de regulamentação do mercado para que este tenha um papel decisivo na redistribuição de recursos", sugeriu o líder chinês, anfitrião de uma cúpula, que este ano acontece em um resort próximo do lago Yanqi, nas montanhas ao norte de Pequim.

Por outro lado, Xi propôs que os governos da região tenham um papel maior para promover a inovação científica e tecnológica e liderem "uma revolução do consumo energético".

"Devemos enfrentar conjuntamente os desafios globais. Precisamos nos estabilizar na tarefa do crescimento sustentável e enfrentar as epidemias globais e a segurança energética. Também é necessário que nos entendamos melhor, através de mais comunicação", destacou o presidente da China.

Xi enfatizou que a Apec "deve se transformar em uma plataforma aberta contra o protecionismo comercial", e também prometeu a doação, por parte da China, de US$ 10 milhões para apoiar o desenvolvimento institucional desse fórum transnacional, que este ano completa 25 anos de existência.

Estabelecendo paralelismos com os gansos selvagens, já que Yanqi, o lugar onde ocorre a cúpula, é o nome em mandarim dessas aves, o presidente da China garantiu que as nações da região da Ásia-Pacífico devem voar juntas, pois "um ganso só não faz um bando".

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Lago Yanqi - O presidente da China , Xi Jinping, pediu nesta terça-feira que se promova o desenvolvimento de um acordo de livre-comércio para a região da Ásia -Pacífico, que concentra 57% do PIB mundial, em seu discurso inaugural da cúpula de líderes da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec).

Na mesa-redonda, que contou com a presença do presidente americano, Barack Obama, e do russo, Vladimir Putin, Xi garantiu que "é preciso abrir as portas fechadas da região da Ásia-Pacífico" intensificando a integração econômica regional.

Para isso, de acordo com o presidente chinês, deve ser iniciado "o processo do tratado de livre-comércio", um projeto que durante anos foi planejado nas discussões da Apec, mas que está ganhando maior força agora, graças ao apoio da China para o seu estabelecimento.

A iniciativa, segundo alguns analistas, entra em conflito com outra similar promovida pelos Estados Unidos, a Associação TransPacífica (que agruparia vários países da América e a Austrália, mas não a China), apesar de haver outras vozes que indicam que esses dois projetos de redução de barreiras comerciais poderiam se complementar.

"Necessitamos aumentar os ajustes estruturais, mudar o modelo de regulamentação do mercado para que este tenha um papel decisivo na redistribuição de recursos", sugeriu o líder chinês, anfitrião de uma cúpula, que este ano acontece em um resort próximo do lago Yanqi, nas montanhas ao norte de Pequim.

Por outro lado, Xi propôs que os governos da região tenham um papel maior para promover a inovação científica e tecnológica e liderem "uma revolução do consumo energético".

"Devemos enfrentar conjuntamente os desafios globais. Precisamos nos estabilizar na tarefa do crescimento sustentável e enfrentar as epidemias globais e a segurança energética. Também é necessário que nos entendamos melhor, através de mais comunicação", destacou o presidente da China.

Xi enfatizou que a Apec "deve se transformar em uma plataforma aberta contra o protecionismo comercial", e também prometeu a doação, por parte da China, de US$ 10 milhões para apoiar o desenvolvimento institucional desse fórum transnacional, que este ano completa 25 anos de existência.

Estabelecendo paralelismos com os gansos selvagens, já que Yanqi, o lugar onde ocorre a cúpula, é o nome em mandarim dessas aves, o presidente da China garantiu que as nações da região da Ásia-Pacífico devem voar juntas, pois "um ganso só não faz um bando".

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