Economia

Premiê japonês não vê necessidade de alterar meta de inflação

Shinzo Abe afirmou também que espera que o BoJ mantenha sua agressiva política de estímulos monetários para atingir a meta de inflação

O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe: seu partido Liberal Democrata lidera as pesquisas de intenção de voto nas eleições do dia 22 | Toru Hanai/ Reuters /  (Toru Hanai/Reuters)

O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe: seu partido Liberal Democrata lidera as pesquisas de intenção de voto nas eleições do dia 22 | Toru Hanai/ Reuters / (Toru Hanai/Reuters)

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Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de novembro de 2017 às 07h03.

Tóquio - O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, disse nesta terça-feira não ver necessidade de alterar a meta de inflação de 2% do banco central japonês, embora o ritmo de avanço dos preços continue moderado apesar da atual política de relaxamento monetário do BoJ, como é conhecida a instituição.

"Acredito que o acordo (entre o governo e o BoJ de buscar inflação de 2%) ainda é válido e não vejo necessidade de fazer quaisquer alterações", afirmou Abe a uma comissão parlamentar.

Abe disse ainda esperar que o BoJ mantenha sua agressiva política de estímulos monetários para atingir a meta de inflação, mas ressaltou que dependerá do BC japonês como o objetivo será alcançado.

Falando à mesma comissão, o presidente do BoJ, Haruhiko Kuroda, defendeu a atual estrutura de acomodação monetária da instituição.

"Não acho que a função de intermediação dos bancos japoneses tenha sido prejudicada" pelo relaxamento monetário do BoJ, declarou Kuroda, em resposta a um parlamentar oposicionista. Fonte: Dow Jones Newswires.

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