Economia

Preços na indústria caem menos em abril

Os dados fazem parte do Índice de Preços ao Produtor (IPP) das Indústrias Extrativas e de Transporte


	Indústria: o IPP fecha os primeiros quatro meses do ano com variação de -1,5%, contra -1,15% em março
 (Thinkstock)

Indústria: o IPP fecha os primeiros quatro meses do ano com variação de -1,5%, contra -1,15% em março (Thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2016 às 11h10.

Os preços da indústria fecharam o mês de abril em queda de 0,35%, comparado ao mês de março. Apesar da queda, a deflação dos preços industriais foi menor que a registrada entre fevereiro e março (-1,2%).

Os dados fazem parte do Índice de Preços ao Produtor (IPP) das Indústrias Extrativas e de Transporte, que mede a evolução dos preços de produtos na porta da fábrica, portanto, sem a incidência de impostos e fretes.

O indicador foi divulgado hoje (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com o resultado de abril, o IPP fecha os primeiros quatro meses do ano com variação de –1,5%, contra –1,15% em março. Já a taxa acumulada nos últimos doze meses continua positiva: 4,66%, variação menor que os 5,26% acumuladas em março.

Os dados do IBGE indicam que entre as 24 atividades das indústrias extrativas e de transformação, 11 apresentaram variações positivas de preços, contra oito do mês anterior. Todas as grandes categorias econômicos, no entanto, fecharam o mês com deflação.

A maior queda entre as grandes categorias ocorreu em bens de capital cuja variação na comparação com março chegou a –1,29%; bens de consumo duráveis fechou com deflação de 0,49%; e bens intermediários em –0,11%.

Neste último caso, houve queda de 0,62% em bens de consumo duráveis e -0,45% em bens de consumo semiduráveis e não duráveis.

Acompanhe tudo sobre:EstatísticasIBGEPreços

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor