Economia

Preços do petróleo recuam após disparar com a invasão da Ucrânia

Na semana, o Brent subiu cerca de 4,7%, enquanto o WTI estava a caminho de avançar cerca de 0,6%

Furacão gera maior interrupção em 15 anos na produção de petróleo dos EUA (Adrees Latif/Reuters)

Furacão gera maior interrupção em 15 anos na produção de petróleo dos EUA (Adrees Latif/Reuters)

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Reuters

Publicado em 25 de fevereiro de 2022 às 17h58.

Última atualização em 25 de fevereiro de 2022 às 18h11.

Os preços do petróleo caíram nesta sexta-feira após fortes aumentos no início da sessão devido à preocupação com possíveis interrupções no fornecimento global devido às sanções ao grande exportador de petróleo, a Rússia.

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Os contratos futuros do Brent para abril caíram US$ 1,15, ou 1,2%, para fechar em US$ 97,93 o barril, após avançar a US$ 101,99. O contrato mais ativo para maio caiu US$ 1,30, ou 1,4%, para US$ 94,12.

O petróleo dos EUA (WTI) recuou US$ 1,22, ou 1,3%, para fechar a US$ 91,59 o barril, após tocar a máxima da sessão de US$ 95,64.

Na semana, o Brent subiu cerca de 4,7%, enquanto o WTI estava a caminho de avançar cerca de 0,6%.

Na quinta-feira, a invasão da Ucrânia pela Rússia elevou os preços acima de US$ 100 o barril pela primeira vez desde 2014, com o Brent chegando a US$ 105, antes de perder força no fechamento da sessão.

Na quinta-feira, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, respondeu à invasão da Rússia na Ucrânia com uma onda de sanções que impedem a capacidade da Rússia de fazer negócios nas principais moedas, junto com sanções contra bancos e empresas estatais.

Reino Unido, Japão, Canadá, Austrália e União Europeia também divulgaram sanções, incluindo uma medida da Alemanha para suspender a certificação de um gasoduto russo de US$ 11 bilhões.

No entanto, a Rússia não terá seus fluxos de petróleo e gás especificamente atingido por sanções, disse uma autoridade dos EUA. O país é o segundo maior produtor de petróleo do mundo e um importante fornecedor de gás natural para a Europa.

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