Economia

Preços do petróleo recuam antes de resultado de reunião

Agentes de mercado estão à espera de pistas da reunião de dois dias do Fed sobre o programa de estímulos que tem elevado a demanda no país


	Futuros do Brent recuavam US$0,68, a US$106,78 por barril às 13h51. O petróleo nos EUA caíam US$1,50, a US$103,05 por barril.
 (Getty Images)

Futuros do Brent recuavam US$0,68, a US$106,78 por barril às 13h51. O petróleo nos EUA caíam US$1,50, a US$103,05 por barril. (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2013 às 14h15.

Nova York - Os preços do petróleo caíram nesta terça-feira com especuladores aguardando o resultado de uma reunião do Federal Reserve e retirando apostas em uma nova alta da commodity negociada nos EUA.

Os agentes de mercado estão à espera de pistas da reunião de dois dias do Fed sobre o programa de estímulos que tem elevado a demanda no país que é o maior consumidor mundial. Uma manifestação do Fed é aguardada para quarta-feira.

Os dados de estoques de petróleo nos EUA, divulgados também na quarta, também deverão dar mais luz ao mercado. Uma pesquisa da Reuters com seis analistas mostrou na segunda-feira que os estoques provavelmente caíram na última semana pela quinta vez consecutiva.

"Neste momento, o mercado está apenas liquidando posições. O Brent está sofrendo do mesmo problema: um tremendo aumento de posições especulativas nas últimas semanas. Com o mercado em queda, haverá ainda mais pressão sobre os preços", disse o vice-presidente Jefferies Bache, Andy Lebow.

Os futuros do Brent recuavam 0,68 dólar, a 106,78 dólares por barril às 13h51 (horário de Brasília). O petróleo nos EUA caíam 1,50 dólar, a 103,05 dólares por barril.

(Reportagem de Anna Louie Sussman; reportagem adicional de Peg Mackey em Londres e Jessica Jaganathan em Cingapura) REUTERS GB RS

Acompanhe tudo sobre:EnergiaEstados Unidos (EUA)Fed – Federal Reserve SystemMercado financeiroPaíses ricosPetróleo

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto