Preços de presentes para Dia das Mães sobem 6,39%
Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, dos 33 itens analisados apenas 9 tiveram variação acima da inflação
Da Redação
Publicado em 5 de maio de 2016 às 19h53.
São Paulo - O preço médio dos presentes para o Dia das Mães subiu 6,39%, abaixo da inflação acumulada pelo Índice de Preço ao Consumidor (IPC), de 9,13%, entre maio de 2015 e abril de 2016.
Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, dos 33 itens analisados apenas 9 tiveram variação acima da inflação.
Os produtos foram divididos em três segmentos: Os "presentes para o lar" (bens duráveis) tiveram a menor oscilação nos preços (2,03%), abrangendo geladeira e freezer (-2,16%) e máquina de lavar roupas (-2,21%).
Já os itens "culturais" sofreram o maior aumento (7,84%), sendo puxados por teatro (34,48%), vinho (25,97%) e passagem aérea (20,43%).
O setor de "presentes executivos" teve crescimento de 6,29% - entram nessa categoria bijuterias em geral (8,75%) e computador e periféricos (9,54%).
O economista responsável pela pesquisa, André Braz, considerou a alta do dólar, a elevação das taxas de juros e o avanço do desemprego os principais responsáveis para o baixo crescimento nos preços em geral.
"Com o cenário atual, de atividade econômica fraca e gente desempregada, não acredito que vá ter recorde de vendas. O apelo emocional e a criatividade vão imperar mais do que o gasto. Ninguém quer se endividar, mas quer lembrar e celebrar a data", comentou, em nota distribuída à imprensa.
São Paulo - O preço médio dos presentes para o Dia das Mães subiu 6,39%, abaixo da inflação acumulada pelo Índice de Preço ao Consumidor (IPC), de 9,13%, entre maio de 2015 e abril de 2016.
Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, dos 33 itens analisados apenas 9 tiveram variação acima da inflação.
Os produtos foram divididos em três segmentos: Os "presentes para o lar" (bens duráveis) tiveram a menor oscilação nos preços (2,03%), abrangendo geladeira e freezer (-2,16%) e máquina de lavar roupas (-2,21%).
Já os itens "culturais" sofreram o maior aumento (7,84%), sendo puxados por teatro (34,48%), vinho (25,97%) e passagem aérea (20,43%).
O setor de "presentes executivos" teve crescimento de 6,29% - entram nessa categoria bijuterias em geral (8,75%) e computador e periféricos (9,54%).
O economista responsável pela pesquisa, André Braz, considerou a alta do dólar, a elevação das taxas de juros e o avanço do desemprego os principais responsáveis para o baixo crescimento nos preços em geral.
"Com o cenário atual, de atividade econômica fraca e gente desempregada, não acredito que vá ter recorde de vendas. O apelo emocional e a criatividade vão imperar mais do que o gasto. Ninguém quer se endividar, mas quer lembrar e celebrar a data", comentou, em nota distribuída à imprensa.