Economia

Preços ao consumidor da terceira idade sobem menos, diz FGV

Inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade subiu menos que o Índice de Preços ao Consumidor para o total do país


	Consumidora conta moedas e notas de real: IPC-3i acumulou alta de 6,42%
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Consumidora conta moedas e notas de real: IPC-3i acumulou alta de 6,42% (Dado Galdieri/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2014 às 11h00.

Rio de Janeiro - A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), que mede a variação da cesta de consumo de famílias majoritariamente compostas por indivíduos com mais de 60 anos de idade, subiu menos do que o Índice de Preços ao Consumidor para o total do país (IPC-BR), no resultado acumulado dos últimos doze meses (a taxa anualizada).

Enquanto o IPC-BR subiu nos últimos doze meses 6,55%, o IPC-3i acumulou alta de 6,42%, resultado 0,13 ponto percentual menor.

Segundo dados divulgados hoje (14), pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas, na passagem do primeiro para o segundo trimestre de 2014, a taxa do IPC-3i caiu 0,60 ponto percentual, passando de 2,30% para 1,70%.

Apesar da queda, a inflação para os consumidores da terceira idade foi maior no terceiro trimestre deste ano, quando comparada com o IPC-BR, que fechou o período abril, maio e junho com alta acumulada de 1,64%.

Quatro das oito classes de despesa componentes do IPC-3i registraram queda em suas taxas de variação do primeiro para o segundo trimestre do ano. A principal contribuição partiu do grupo alimentação, cuja taxa passou de 4,31% para 1,31%.

O item que mais influenciou o comportamento desse grupo de despesa foi hortaliças e legumes, que variou -7,70%, no segundo trimestre, ante 30,42%, no anterior.

Também contribuíram para a queda do IPC-3i, do primeiro para o segundo trimestre do ano, os grupos educação, leitura e recreação (3,69% para 0,11%); transportes (1,59% para 0,76%); e despesas diversas (3,60% para 2,46%).

Para cada uma dessas classes de despesa, houve queda também nas passagens aéreas (16,95% para -22,58%), automóvel novo (2,34% para 0,84%) e cigarros (8,05% para -0,05%).

Em contrapartida, três classes de despesa apresentaram acréscimo nas taxas de variação: saúde e cuidados pessoais (1,37% para 2,73%); vestuário (0,71% para 1,92%); e habitação (2,13% para 2,16%).

Já o grupo comunicação repetiu a taxa de variação registrada na última apuração, 0,19%.

As principais influências para alta ou baixa partiram dos seguintes itens: tarifa de telefonia residencial (-0,51% para -0,10%) e pacotes de telefonia fixa e internet (1,52% para 0,54%).

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEstatísticasFGV - Fundação Getúlio VargasIndicadores econômicosInflaçãoIPCPreços

Mais de Economia

Contas externas têm saldo negativo de US$ 3,1 bilhões em novembro

Boletim Focus: mercado eleva estimativa de inflação para 2024 e 2025

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025