Trabalhadores da indústria de alumínio chinesa: indústria de alumínio tem sofrido com o excesso de capacidade há anos, pressionando os preços (Feng Li/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 23 de dezembro de 2013 às 13h52.
Xangai - A China estabelecerá preços progressivos de energia para as fundições de alumínio a partir de janeiro, dependendo da eficiência da indústria, em uma tentativa de acabar com usinas sem eficiência e enfrentar um severo excesso de capacidade no setor.
A indústria de alumínio tem sofrido com o excesso de capacidade há anos, pressionando os preços e forçando muitos produtores, incluindo a Aluminum Corp of China (Chalco), a maior produtora de alumínio no país, a sofrer grandes prejuízos.
Os preços de energia permanecerão inalterados para fundições que não usam mais de 13.700 kilowatts (KWs) para cada tonelada de alumínio produzido, enquanto aquelas que utilizam de 13.700 a 13.800 KWs terão uma cobrança adicional de 0,02 iuane por KW, disse a Comissão Nacional de Reforma e Desenvolvimento (NDRC, na sigla em inglês) em um comunicado.
As fundições que consomem mais de 13.800 KWs de energia por tonelada de alumínio produzido terão um encargo extra de 0,08 iuane por KW, disse a NDRC.
As usinas que ultrapassem o limiar de 13.700 KWs/tonelada também serão barradas de negociações diretas com empresas de energia por preços mais baixos.
A China tem atualmente cerca de 30 milhões de toneladas/ano em capacidade de produção de alumínio primário, mas menos de 24 milhões de toneladas de capacidade anual foi operada em novembro, de acordo com dados oficiais de produção.