Economia

Preço dos alimentos avança 4,1% de janeiro a novembro em São Paulo

De janeiro a novembro de 2018, a taxa acumulada foi de 4,10% e a variação anual, entre dezembro de 2017 e novembro de 2018, foi 4,39%

Alimentos mais caros: produtos puxaram a alta da inflação em SP (Germano Lüders/Exame)

Alimentos mais caros: produtos puxaram a alta da inflação em SP (Germano Lüders/Exame)

AB

Agência Brasil

Publicado em 7 de dezembro de 2018 às 18h39.

Última atualização em 7 de dezembro de 2018 às 18h39.

O Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) revela que alimentos puxaram alta da inflação no município de São Paulo em novembro. De janeiro a novembro de 2018, a taxa acumulada foi de 4,1 por cento e a variação anual, entre dezembro de 2017 e novembro de 2018, foi 4,39 por cento.

Segundo o Dieese, entre os grupos abordados pela pesquisa, o setor de alimentação apresentou variação de 0,80 por cento. Transporte registrou 0,62 por cento, vestuário, 0,33 por cento, recreação, 0,22 por cento, educação e leitura, 0,14 por cento, despesas pessoais, -0,12 por cento, habitação, -0,17 por cento, equipamentos domésticos, -0,32 por cento; e despesas diversas, -0,53 por cento.

No grupo da alimentação, os legumes apresentaram a maior variação no aumento de preços (17,72 por cento), com destaque para o tomate, com 41,37 por cento entre outubro e novembro. Na sequência estão as raízes e tubérculos (11,97 por cento), hortaliças (5,99 por cento), frutas (2,29 por cento), e aves e ovos (0,77 por cento). Entre os alimentos que apresentaram recuo nos preços estão carnes (0,02 por cento), os grãos (-0,03 por cento) e leite (0,42 por cento).

Entre dezembro de 2017 e novembro de 2018, o grupo transporte apresentou variação de 9,80 por cento, educação e leitura com 4,97 por cento, despesas diversas 4,77 por cento e habitação com variação de 4,39 por cento.

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