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Preço das passagens aéreas deve aumentar em 2016

O presidente da Abear estimativa uma queda de 7% na oferta doméstica e de mais de 7% na demanda doméstica

Passagens mais caras e menos voos: o presidente da Abear estimativa uma queda de 7% na oferta doméstica e de mais de 7% na demanda doméstica (Creatas/Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2016 às 14h04.

São Paulo - O presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, afirmou nesta quinta-feira, 28, que o preço das passagens aéreas deve aumentar ao longo de 2016, sem dar valores ou porcentagens que essa elevação pode atingir.

"Com a queda de demanda maior que a da oferta, a tendência é tentar recuperar o máximo possível nos preços", disse Sanovicz, em coletiva de imprensa. "Há uma tendência de recuperação".

Segundo os dados mais atualizados disponibilizados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) , referentes ao primeiro semestre de 2015, a Tarifa Aérea Média Doméstica Real apresentou redução de 18,3% em relação ao período de janeiro a junho de 2014.

"O trabalho será para, ao menos, recuperar boa parte desse valor perdido em 2015", disse o presidente da Abear. "Voar está barato, acessível, mas nem assim conseguimos manter a estrutura no ar".

Empregos

Sanovicz ainda ressaltou que as projeções pouco favoráveis para 2016, com uma estimativa de queda de 7% na oferta doméstica e de mais de 7% na demanda doméstica, pode ter impacto nos empregos nas companhias aéreas.

"Pode haver impacto sobre o emprego, é um momento muito duro", afirmou. "Mas algumas das empresas vão se esforçar para recolocar as pessoas".

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"Com a queda de demanda maior que a da oferta, a tendência é tentar recuperar o máximo possível nos preços", disse Sanovicz, em coletiva de imprensa. "Há uma tendência de recuperação".

Segundo os dados mais atualizados disponibilizados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) , referentes ao primeiro semestre de 2015, a Tarifa Aérea Média Doméstica Real apresentou redução de 18,3% em relação ao período de janeiro a junho de 2014.

"O trabalho será para, ao menos, recuperar boa parte desse valor perdido em 2015", disse o presidente da Abear. "Voar está barato, acessível, mas nem assim conseguimos manter a estrutura no ar".

Empregos

Sanovicz ainda ressaltou que as projeções pouco favoráveis para 2016, com uma estimativa de queda de 7% na oferta doméstica e de mais de 7% na demanda doméstica, pode ter impacto nos empregos nas companhias aéreas.

"Pode haver impacto sobre o emprego, é um momento muito duro", afirmou. "Mas algumas das empresas vão se esforçar para recolocar as pessoas".

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