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Preço da gasolina volta a subir e chega a R$ 7,21 o litro, diz ANP

Crescimento vem após semanas de queda no valor médio do combustível; o preço máximo chega a R$ 8,49 o litro

Senado aprovou pacote de projetos para reduzir preço de combustíveis (Busakorn Pongparnit/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de abril de 2022 às 13h35.

Última atualização em 20 de abril de 2022 às 12h14.

A redução de 5,6% promovida pela Petrobras no gás de cozinha no último dia 9 já perdeu efeito e o combustível voltou a subir na semana de 10 a 16 de abril, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Agasolinatambém teve leve alta, enquanto o diesel registrou ligeiro recuo na comparação com a semana anterior.

O preço médio do Gás Liquefeito de Petróleo ( GLP ) de 13 quilos, ou gás de cozinha, subiu de R$ 113,54 para R$ 113,66, com o mais caro voltando ao patamar de R$ 160,00, ante R$ 150,00 uma semana antes, no Centro-Oeste. O mais barato foi encontrado a R$ 78,00 no Nordeste.

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A gasolina subiu 0,3%, para o preço médio de R$ 7,219 o litro, com o preço mais alto e o mais baixo registrados no Sudeste, de R$ 8,499 e R$ 6,099, respectivamente. O preço médio de venda do diesel no País caiu 0,2%, para R$ 6,587 o litro, com o mais caro a R$ 7,900 na Região Norte e o mais barato a R$ 5,200 na Região Sudeste.

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O preço do petróleo continua volátil no mercado internacional, impactado pela guerra entre a Rússia e a Ucrânia, e tem girado em torno dos US$ 100 o barril, com alguma redução no preço dos derivados. No caso do Brasil, a valorização do real frente ao dólar também tem refletido nos preços, mesmo que de forma quase imperceptível para o consumidor.

Mesmo com os preços elevados, a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) afirma que não há condições para a importação por pequenas e médias empresas, levando em conta o preço do petróleo, os custos do frete marítimo e o câmbio.

Nesta terça-feira, a Abicom estimou uma defasagem média dos preços internos dos derivados de petróleo em 14% para o óleo diesel e 6% para agasolina, em relação ao preço de paridade de importação (PPI), política praticada pela Petrobras.

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Nos portos usados como parâmetro pela estatal, a defasagem chega a tingir 16% no caso do diesel (Santos e Araucária) e 8% nagasolinanos mesmos portos.

No porto de Aratu, Bahia, onde fica a única refinaria relevante privada brasileira, a defasagem é de 8% para o diesel e de 4% nagasolina. A Refinaria de Mataripe tem feito reajustes quase semanais dos preços, ao contrário da Petrobras, que tem mantido os preços congelados por alguns tempo para evitar o repasse imediato da volatilidade do mercado internacional para o mercado brasileiro.

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