Economia

Poupança tem retirada de R$ 1,6 bi em julho, a maior para o mês desde 2015

No acumulado de sete meses do ano,foi registrada retirada líquida de R$ 16,1 bi. Apenas os meses de março e junho tiveram mais depósitos do que saques

Dinheiro: Poupança tem a maior retirada de recursos para o mês de julho desde 2015 (Pixabay/Reprodução)

Dinheiro: Poupança tem a maior retirada de recursos para o mês de julho desde 2015 (Pixabay/Reprodução)

AB

Agência Brasil

Publicado em 6 de agosto de 2019 às 16h00.

Os saques da poupança superaram os depósitos em julho. A retirada líquida chegou a R$ 1,605 bilhão, informou hoje (6) o Banco Central (BC). Esse foi o primeiro resultado negativo para meses de julho desde 2016 (R$ 1,115 bilhão) e a maior retirada líquida para o mês desde 2015 (R$ 2,453 bilhões).

No mês passado, foram aplicados R$ 213,004 bilhões, contra a retirada de R$ 214,609 bilhões. Os rendimentos creditados nas contas de poupança somaram R$ 3,020 bilhões. O saldo da poupança nos bancos ficou em R$ 802,063 bilhões.

No acumulado de sete meses do ano, a poupança apresenta retirada líquida de R$ 16,104 bilhões. Em 2019, apenas nos meses de março (R$ 1,852 bilhão) e junho (R$ 2,497 bilhões) houve captação líquida, com mais depósitos do que saques.

Pela legislação em vigor, o rendimento da poupança é calculado pela soma da Taxa Referencial (TR), definida pelo BC, mais 0,5% ao mês, sempre quando a taxa básica de juros, a Selic, está acima de 8,5% ao ano. Quando a Selic é igual ou inferior a 8,5% ao ano, como ocorre atualmente, a remuneração da poupança passa a ser a soma da TR com 70% da Selic. Atualmente a Selic está em seu menor nível histórico: 6% ao ano.

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