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Pós-eleição será fundamental para rating do Brasil

Estratégias para incentivar o crescimento e enfrentar alguns desequilíbrios macroeconômicos como a inflação elevada e os altos déficits serão fundamentais

Fitch: fraqueza dos investimentos destaca os desafios que o país está enfrentando (Joel Saget/AFP)
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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2014 às 12h37.

São Paulo - A estratégia do próximo governo do Brasil para incentivar o crescimento e enfrentar alguns desequilíbrios macroeconômicos como a inflação elevada e os altos déficits fiscal e de conta corrente será fundamental para a trajetória do rating soberano do país, informou nesta quinta-feira a agência de classificação de risco Fitch em comunicado.

"O próximo governo herdará uma economia que enfrenta múltiplos desafios em termos de baixo crescimento, inflação elevada e performance fiscal em deterioração. Portanto, ajustes de política serão fundamentais para determinar a trajetória futura dos ratings soberanos do Brasil e de sua perspectiva", disse a diretora sênior de ratings soberanos da Fitch, Shelly Shetty, de acordo com o documento.

Segundo a agência, persistentes revisões para baixo em relação ao crescimento combinadas à incerteza eleitoral e à erosão da credibilidade da política econômica do governo levaram à queda da confiança das empresas e do consumidor, o que, por sua vez, exacerbou a atual desaceleração.

Para a Fitch, a fraqueza dos investimentos destaca os desafios que o país está enfrentando para atingir um modelo de crescimento liderado por investimentos, que classificou como "necessário dadas as restrições a aumentos da renda salarial e do crédito". Nesse contexto, a agência afirma que reformas estruturais se tornaram mais importantes.

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"O próximo governo herdará uma economia que enfrenta múltiplos desafios em termos de baixo crescimento, inflação elevada e performance fiscal em deterioração. Portanto, ajustes de política serão fundamentais para determinar a trajetória futura dos ratings soberanos do Brasil e de sua perspectiva", disse a diretora sênior de ratings soberanos da Fitch, Shelly Shetty, de acordo com o documento.

Segundo a agência, persistentes revisões para baixo em relação ao crescimento combinadas à incerteza eleitoral e à erosão da credibilidade da política econômica do governo levaram à queda da confiança das empresas e do consumidor, o que, por sua vez, exacerbou a atual desaceleração.

Para a Fitch, a fraqueza dos investimentos destaca os desafios que o país está enfrentando para atingir um modelo de crescimento liderado por investimentos, que classificou como "necessário dadas as restrições a aumentos da renda salarial e do crédito". Nesse contexto, a agência afirma que reformas estruturais se tornaram mais importantes.

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