O Brasil, assim como outros países em desenvolvimento, tem passado por rápida redução da fecundidade. Ou seja, mulheres brasileiras têm cada vez menos filhos. As consequências disso para políticas sociais e para o seu bolso são importantes.
Primeiro, durante todo o século passado, a oferta de serviços oferecidos para a criançada esteve correndo atrás da demanda: mais escolas tinham de ser construídas para um número crescente de crianças. Isto não se passa mais.
A população formada por crianças em algumas regiões do país está encolhendo. No futuro, vamos ouvir falar mais sobre o fechamento de escolas.
O segundo e mais grave efeito sobre a economia brasileira: a redução da fecundidade prejudica seriamente a capacidade de financiamento da Previdência Social.
É a contribuição paga em impostos pelos trabalhadores que banca os benefícios de aposentados e pensionistas. Em uma sociedade com mais velhos e menos jovens, a responsabilidade de prover rendimento para os idosos cairá cada vez mais sobre menos ombros.
Com esse quadro, parece inescapável: idosos vão receber menos benefícios e jovens vão pagar mais impostos. Teremos de estender nossa juventude, trabalhando até idades mais avançadas.
-
1. Equilíbrio de forças
zoom_out_map
1/12 (Thinckstock)
São Paulo - Apesar do ingresso de mais de 250 milhões de
mulheres na força de
trabalho global ao longo da última década, as desigualdades salariais e de oportunidades entre elas e os homens persistem. Segundo o
Relatório de Desigualdade Global de Gênero 2015 divulgado pelo Fórum Econômico Mundial, só agora as mulheres estão ganhando, em média, o mesmo valor que os homens ganhavam em 2006, ano em que o relatório foi produzido pela primeira vez. Em geral, as mulheres estão desproporcionalmente concentradas em setores de serviços e no trabalho informal ou de meio período – caracterizados por menor pagamento. Mas alguns países conseguem fugir à regra, apresentando menor disparidade de oportunidades econômicas entre eles e elas. Na Noruega, que lidera este ranking, a renda média entre os gêneros atinge a paridade -- algo que para o resto do mundo
só deve acontecer daqui a 118 anos, segundo o relatório. Único país africano na lista, Burundi ocupa o 3º lugar. Vale destacar que este ranking é um recorte econômico de um estudo mais amplo sobre igualdade de gêneros, que leva em conta outros fatores, como a força das mulheres no poder político, acesso à educação e saúde. Veja nos slides os 10 países com maior igualdade econômica entre homem e mulher >
-
2. 1. Noruega
zoom_out_map
2/12 (Thinckstock)
-
3. 2. Barbados
zoom_out_map
3/12 (Thinckstock)
-
4. 3. Burundi
zoom_out_map
4/12 (Thinckstock)
-
5. 4. Suécia
zoom_out_map
5/12 (Edward Stojakovic/Flickr/Creative Commons/Creative Commons)
-
6. 5. Islândia
zoom_out_map
6/12 (Arnaldur Halldorsson/Bloomberg)
-
7. 6. Estados Unidos
zoom_out_map
7/12 (David McNew/Getty Images)
-
8. 7. Bahamas
zoom_out_map
8/12 (Getty Images)
-
9. 8. Finlândia
zoom_out_map
9/12 (Thinkstock)
-
10. 9. Singapura
zoom_out_map
10/12 (Thinckstock)
-
11. 10. Belarus
zoom_out_map
11/12 (Thinckstock)
-
12. Esconderijos de dinheiro além-mar
zoom_out_map
12/12 (Thinckstock)