Economia

PMI preliminar da China mostra contração pelo 3º mês

Resultado em maio ficou em 49,1, abaixo da marca de 50 que separa crescimento de contração


	Trabalhador na indústria: o PMI preliminar de maio do HSBC/Markit para indústria ficou em 49,1
 (thinkstock)

Trabalhador na indústria: o PMI preliminar de maio do HSBC/Markit para indústria ficou em 49,1 (thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2015 às 08h15.

Pequim - A atividade industrial da China contraiu pelo terceiro mês seguido em maio e a produção encolheu no ritmo mais rápido em pouco mais de um ano, mostrou a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do HSBC/Markit, indicando fraqueza persistente.

A leitura decepcionante, após uma série de dados fracos em abril, reforça a visão de analistas de que Pequim tem que adotar medidas mais ousadas para combater a desaceleração, uma vez que existe a ameaça de que o crescimento caia abaixo de 7 por cento pela primeira vez desde a crise financeira.

O PMI preliminar de maio do HSBC/Markit para indústria ficou em 49,1, abaixo da marca de 50 que separa crescimento de contração.

Economistas consultados pela Reuters esperavam leitura de 49,3, contra resultado final de abril de 48,9.

"Demanda mais fraca, tanto doméstica quanto no exterior, junto com mais cortes de empregos indicam que o setor pode encontrar dificuldade para expandir, ao menos no curto prazo, uma vez que as empresas moderaram os planos de produção em linha com as condições mais fracas da demanda", disse Annabel Fiddes, economista do Markit.

O subíndice de produção contraiu pela primeira vez neste ano, para a mínima em 13 meses de 48,4, enquanto o de emprego mostrou que a indústria cortou vagas pelo 19º mês seguido.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaIndústriaIndústrias em geralPMI – Purchasing Managers’ Index

Mais de Economia

Alckmin vai ao Irã para a posse de Pezeshkian como presidente

Pente-fino: Previdência quer fazer revisão de 800 mil benefícios do INSS até o fim do ano

Reino Unido tem rombo de 22 bilhões de libras em contas públicas

Dívida do governo sobe para 77,8% do PIB, maior nível desde novembro de 2021

Mais na Exame