Economia

PMI de serviços do HSBC para China atinge máxima de 3 meses

Robustez dos serviços contrasta fortemente com as pesquisas na semana passada que mostraram que as indústrias chinesas estavam em dificuldade no fim de 2014


	China: robustez dos serviços contrasta fortemente com as pesquisas na semana passada que mostraram que as indústrias chinesas estavam em dificuldade no fim de 2014
 (Getty Images)

China: robustez dos serviços contrasta fortemente com as pesquisas na semana passada que mostraram que as indústrias chinesas estavam em dificuldade no fim de 2014 (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2015 às 07h57.

Pequim - O setor de serviços da China cresceu no ritmo mais rápido em três meses em dezembro uma vez que as novas encomendas continuaram fortes, mostrou a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI na sigla em inglês), um sinal encorajador de força em contraponto à desaceleração da atividade industrial e do mercado imobiliário.

A robustez dos serviços contrasta fortemente com as pesquisas na semana passada que mostraram que as indústrias chinesas estavam em dificuldade no fim de 2014, sugerindo mais perda de ímpeto econômico.

Aqueles dados reforçaram as expectativas de que mais medidas de estímulo podem estar para ser adotadas, na forma de mais injeção de liquidez pelo banco central, cortes na taxa de juros ou reduções no volume de reservas que os bancos devem deter para encorajá-los a emprestar.

O PMI de serviços do HSBC/Markit acelerou para 53,4 em dezembro ante 53,0 em novembro, bem acima da marca de 50 que separa crescimento de contração.

O subíndice de novas encomendas desacelerou ligeiramente para 53,9 ante a máxima de dois anos e meio de 54,2 em novembro, mas permaneceu no território de expansão.

"O setor de serviços continuou a se sustentar bem em meio à fraqueza da indústria, fornecendo algum contrapeso às pressões para baixo sobre a economia", disse Qu Hongbin, economista-chefe do HSBC.

"Continuamos a acreditar que há demanda insuficiente na economia geral e que mais medidas de afrouxamento (de política) são justificadas nos próximos meses."

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