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Plano tributário dos EUA adia corte para empresas para 2019

Os detalhes estão começando a ser divulgados ao passo em que os republicanos tentam aprovar um corte de impostos de US$ 1,5 trilhão em uma década

EUA: a dedução de impostos estaduais e municipais é cortada por inteiro no plano (Karen Bleier/AFP)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de novembro de 2017 às 18h12.

Washington - O plano de reforma tributária elaborado pelos senadores republicanos, propõe duas mudanças centrais em relação à proposta dos deputados do partido: o tributo corporativo seria cortado para 20% somente a partir de 2019 e as sete faixas de imposto de renda seriam mantidas, com a taxa superior sendo de 38,5%, que se aplicaria a indivíduos que ganhassem US$ 500 mil ou mais por ano ou a famílias com ganhos superiores ou iguais a US$ 1 milhão por ano, de acordo com o senador John Hoeven (Dakota do Norte).

A dedução de impostos estaduais e municipais é cortada por inteiro no plano, enquanto a dedução dos juros hipotecários é preservada para empréstimos para imóveis de até US$ 1 milhão, o que já ocorre com a legislação vigente. Na medida da Câmara, o valor havia caído para US$ 500 mil.

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Os senadores republicanos também se recusaram a revogar a obrigação de que as pessoas comprem seguro-saúde em troca de não pagarem uma penalidade, o que ocorre devido ao Obamacare. Esse passo, caso tivesse sido dado, poderia arrecadar centenas de milhões de dólares, mas seria passível de controvérsias.

Os detalhes estão começando a ser divulgados ao passo em que os republicanos tentam aprovar um corte de impostos de US$ 1,5 trilhão em uma década e entregar a medida para a sanção do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a qual seria a grande vitória legislativa do republicano.

A Câmara e o Senado estão operando em posições distintas na reforma tributária.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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