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Plano de investimentos da Petrobras pode sair na sexta

Brasília - As linhas gerais do novo Plano de Negócios da Petrobras para o período de 2010 a 2014, que pode incluir um forte acréscimo nos investimentos devido ao avanço da empresa na exploração do pré-sal, podem ser reveladas no final da tarde desta sexta-feira, indicaram comentários da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, ao […]

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Da Redação

Publicado em 19 de março de 2010 às 17h17.

Brasília - As linhas gerais do novo Plano de Negócios da Petrobras para o período de 2010 a 2014, que pode incluir um forte acréscimo nos investimentos devido ao avanço da empresa na exploração do pré-sal, podem ser reveladas no final da tarde desta sexta-feira, indicaram comentários da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, ao final da reunião do Conselho de Administração da companhia.

Dilma informou que vai deixar a presidência do Conselho da Petrobras, dando lugar ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, e disse que saía do cargo feliz devido ao salto no portfólio de investimentos da empresa.

"Eu saio muito feliz, porque eu cheguei aqui e a Petrobras tinha um nível de investimento pequeno, e saio com a Petrobras, como vocês vão ver depois das 18h, com um nível de investimento elevado, tendo descoberto o pré-sal, voltando a investir em refinaria, em petroquímica, tendo concluído os gasodutos", afirmou a ministra a jornalistas, sem dar detalhes.

No plano anterior, a empresa previa investimentos de 174,4 bilhões de dólares até 2013. Com a descoberta do pré-sal e às vésperas de uma capitalização bilionária, a expectativa é de que esses investimentos ultrapassem 200 bilhões de dólares.

Normalmente a estatal divulga seu plano ao final de cada ano, com estimativas para os próximos cinco anos, mas no ano passado ela adiou a divulgação porque esperava por uma eventual definição sobre o projeto de capitalização, que tramita no Congresso.

A Câmara dos Deputados aprovou a capitalização, e o projeto seguiu para o Senado.

Sobre sua saída do conselho, a pré-candidata do PT à Presidência da República disse que o momento era oportuno para deixar a posição.

"Dizem que eu podia ficar, mas eu acho que não tem sentido não, nem o governo achou também", declarou ela a jornalistas após reunião do Conselho da estatal, onde foi aprovado o balanço do quarto trimestre de 2009 (os resultados financeiros da companhia serão divulgados após o fechamento dos mercados nesta sexta).

Segundo estimativa da Reuters com sete analistas, o lucro da companhia deve ter ficado em linha com o de um ano atrás, em 7,43 bilhões de reais.

No lugar de Dilma ficará temporariamente o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que assumirá a presidência do Conselho até a próxima assembléia geral da empresa, prevista para o dia 22 de abril.

Para a vaga de Mantega foi convocado o secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, que deverá também substituir o atual ministro da pasta, Edison Lobão, futuro candidato ao Senado.

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