Brasília - O desempenho da indústria da construção civil voltou a apresentar piora em maio. O setor manteve o nível atividade no mês passado, mas reduziu a disposição de novas contratações e a expectativa de novos empreendimentos.
A queda na confiança do empresariado da construção é a sétima consecutiva, segundo a Sondagem Indústria da Construção divulgada nesta quarta-feira, 25, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Os empresários mostram menor otimismo, com destaque negativo para o indicador de expectativa do número de empregados que, em junho, pela primeira vez desde o início da série, não mostra expectativa de expansão, ficando em 50,1 pontos.
A pesquisa classifica entre zero e cem pontos cada categoria consultada. Resultados abaixo de 50 pontos significam pessimismo do empresariado.
Os indicadores de expectativa sobre nível de atividade, novos empreendimentos e serviços e compras de insumos e matérias-primas também pontuaram 50 pontos.
Apesar da sinalização negativa, a utilização da capacidade de operação do setor se mostrou estável, oscilando de 69% em abril para 70% em maio.
Segundo a CNI, os indicadores de atividade mostram um "cenário recessivo". O indicador do nível de atividade marcou 45,8 pontos, abaixo do verificado em maio. O nível de atividade ficou em 43,1 pontos, um pouco acima dos 42,6 pontos de maio.
As empresas de pequeno porte apresentaram o pior indicador, com 44,2 pontos, seguidas pelas médias companhias, com 44,9 pontos.
A atividade menor levou as empresas a reduzir o quadro de empregados em maio. O indicador foi de 45,7 pontos. A pesquisa também registrou o sexto mês seguido de redução na perspectiva de criação de empregos pela construção.
A pesquisa foi feita entre 2 e 11 de junho, com 559 empresas, das quais 179 de pequeno porte, 243 médias e 137 grandes.
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1. Do azul para o vermelho
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1/20 (Talita Abrantes/EXAME.com)
São Paulo – A
Cyrela lidera as construtoras de capital aberto que mais lucraram no primeiro trimestre deste ano, segundo a
Economática. Entre as que tiveram maior prejuízo, a
Mendes Júnior ficou em primeiro lugar, seguida da
Brookfield e
Gafisa. A seguir veja a lista completa com o desempenho das construtoras.
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2. Cyrela
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2/20 (Antonio Milena/EXAME)
Lucro 1º trimestre de 2014: R$ 163,4 milhões
Lucro 1º trimestre de 2013: R$ 179 milhões
Variação: -8,71%
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3. Eztec
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3/20 (Divulgação)
Lucro 1º trimestre de 2014: R$ 95,5 milhões
Lucro 1º trimestre de 2013: R$ 150,7 milhões
Variação: -36,63%
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4. MRV
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4/20 (Germano Lüders/EXAME.com)
Lucro 1º trimestre de 2014: R$ 80,9 milhões
Lucro 1º trimestre de 2013: R$ 78,8 milhões
Variação: 2,66%
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5. Even
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5/20 (Divulgação/Facebook)
Lucro 1º trimestre de 2014: R$ 53,8 milhões
Lucro 1º trimestre de 2013: R$ 51 milhões
Variação: 5,49%
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6. Helbor
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6/20 (Divulgação)
Lucro 1º trimestre de 2014: R$ 51,6 milhões
Lucro 1º trimestre de 2013: R$ 52,2 milhões
Variação: -1,15%
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7. Direcional
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7/20 (Divulgação)
Lucro 1º trimestre de 2014: R$ 46,3 milhões
Lucro 1º trimestre de 2013: R$ 54,7 milhões
Variação: -15,36%
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8. Tecnisa
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8/20 (Divulgação)
Lucro 1º trimestre de 2014: R$ 36 milhões
Lucro 1º trimestre de 2013: R$ 42,3 milhões
Variação: -14,89%
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9. Rodobens
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9/20 (Divulgação)
Lucro 1º trimestre de 2014: R$ 13,6 milhões
Lucro 1º trimestre de 2013: R$ 20,3 milhões
Variação: -33%
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10. JHSF
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10/20 (Divulgação)
Lucro 1º trimestre de 2014: R$ 13,1 milhões
Lucro 1º trimestre de 2013: R$ 23,8 milhões
Variação: -44,96%
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11. Rossi Residencial
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11/20 (Divulgação)
Lucro 1º trimestre de 2014: R$ 6,8 milhões
Prejuízo 1º trimestre de 2013: R$ 9,9 milhões
Variação: -31,31%
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12. Trisul
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12/20 (Divulgação)
Lucro 1º trimestre de 2014: R$ 6,1 milhões
Lucro 1º trimestre de 2013: R$ 8 milhões
Variação: -23,75%
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13. Lindenberg
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13/20 (Divulgação)
Lucro 1º trimestre de 2014: R$ 186 mil
Lucro 1º trimestre de 2013: R$ 1,2 milhão
Variação: - 84,50%
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14. Lix da Cunha
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14/20 (Divulgação)
Prejuízo 1º trimestre de 2014: R$ 1,6 milhão
Prejuízo 1º trimestre de 2013: R$ 2,2 milhões
Variação: - 27,27%
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15. CR2
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15/20 (Divulgação)
Prejuízo 1º trimestre de 2014: R$ 6,9 milhões
Prejuízo 1º trimestre de 2013: R$ 3,1 milhões
Variação: 122,5%
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16. João Fortes
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16/20 (Reprodução da web)
Prejuízo 1º trimestre de 2014: R$ 18,5 milhões
Lucro 1º trimestre de 2013: R$ 133 mil
Variação: -14000%
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17. Viver
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17/20 (Reprodução da web)
Prejuízo 1º trimestre de 2014: R$ 35,1 milhões
Prejuízo 1º trimestre de 2013: R$ 40,1 milhões
Variação: -12,47%
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18. Gafisa
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18/20 (ALEXANDRE BATTIBUGLI / EXAME)
Prejuízo 1º trimestre de 2014: R$ 39,7 milhões
Prejuízo 1º trimestre de 2013: R$ 55,4 milhões
Variação: -28,34%
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19. Brookfield
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19/20 (Divulgação)
Prejuízo 1º trimestre de 2014: R$ 74,8 milhões
Prejuízo 1º trimestre de 2013: R$ 47,7 milhões
Variação: -56,81%
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20. Agora, veja quem se deu bem e mal em 2013
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20/20 (Germano Luders)