Economia

"Pior que juros, é o medo de crescer", diz Boris Tabacoff

que e até agora é o aspecto mais positivo do governo Lula -, o desenvolvimento do mercado doméstico e os investimentos. O executivo da Suzano afirmou ainda que é preciso criar um ambiente favorável para a tomada de riscos por parte do setor privado. É o que vai fazer o país crescer. Para ele, as […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h31.

que e até agora é o aspecto mais positivo do governo Lula -, o desenvolvimento do mercado doméstico e os investimentos.

O executivo da Suzano afirmou ainda que é preciso criar um ambiente favorável para a tomada de riscos por parte do setor privado. É o que vai fazer o país crescer. Para ele, as empresas que investiram menos estão em melhor posição em seus mercados.

A falta de investimentos também preocupa o economista José Roberto Mendonça de Barros, sócio da MB Associados. Sem contar os investimentos em agricultura, petróleo, gás, minérios e metálicos, que têm competitividade reconhecida, não há investimentos consistentes em outros segmentos , afirmou ele. O país precisa de uma política industrial clara e que estimule investimentos consistentes. O economista também participa do evento da EXAME.

Para ele, a sustentabilidade do crescimento deve ser o tom de 2004. Não existe dúvida de que o país crescerá entre 3% e 3,5%, mas é preciso que este crescimento seja sustentável.

Na opinião do economista, o país tem necessidade de gerar superávit primário e deve resistir à pressão dos estados e municípios por vantagens tributárias. A carga tributária até poderia ser de 40%, desde que o país entregasse serviços de qualidade.

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