Economia

Pimentel: investimentos serão principal foco de estímulos

Pimentel não adiantou quais áreas serão beneficiadas pelas medidas, mas disse que os investimentos terão prioridade

Pimentel: para o ministro o Brasil ocupará lugar de destaque na hegemonia mundial (Antonio Cruz/ABr)

Pimentel: para o ministro o Brasil ocupará lugar de destaque na hegemonia mundial (Antonio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2012 às 18h38.

São Paulo – O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, disse hoje (26), na capital paulista, que as medidas de estímulo à economia que serão anunciadas amanhã (27) pelo governo irão ajudar o Brasil a contornar os reflexos da crise que assola países da zona do euro.

Pimentel não adiantou quais áreas serão beneficiadas pelas medidas, mas disse que os investimentos terão prioridade. “Nós já fizemos muita coisa para expandir o consumo. Melhoramos o crédito, [fizemos] reduções importantes de imposto para os bens de consumo duráveis e, agora, estamos focando muito no investimento”, destacou.

Na abertura do 5º Congresso Brasileiro de Pesquisa, promovido pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa, o ministro declarou que o Brasil dispõe dos quatro requisitos necessários para fazer parte do grupo de nações líderes. O primeiro deles é o grande contingente populacional, que fomenta a existência de um mercado dinâmico, seguido pela ampla gama de recursos naturais, democracia sólida e o investimento em recursos tecnológicos. Para o ministro, os quatro fatores associados levarão o Brasil a ocupar lugar de destaque na hegemonia mundial.

Para exemplificar a importância dos recursos naturais, Pimentel citou o caso da China, onde apenas 14% do território estão disponíveis para a agricultura. Ele informou que, em conversa com o ministro do Comércio chinês, Chen Deming, ouviu que os problemas brasileiros, como falta de infraestrutura, não são tão relevantes a ponto de impedir o seu crescimento. “Isso vocês têm como resolver dentro das fronteiras do seu país. Nós [a China] não temos como resolver o nosso maior problema: não conseguimos produzir alimentos suficientes para o nosso povo dentro do nosso território, e nem energia”, disse Deming ao ministro brasileiro.

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