Economia

Pimentel e Barbosa veem crescimento da economia em 2013

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior disse nesta quarta-feira que o ano será de crescimento "efetivo" na indústria e outros setores da economia


	Fernando Pimentel: segundo o ministro, os investimentos efetivos no País totalizarão R$ 3,8 trilhões ao longo dos próximos quatro anos, com uma média de R$ 950 milhões ao ano
 (Antonio Cruz/ABr)

Fernando Pimentel: segundo o ministro, os investimentos efetivos no País totalizarão R$ 3,8 trilhões ao longo dos próximos quatro anos, com uma média de R$ 950 milhões ao ano (Antonio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2013 às 13h45.

Brasília - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, disse nesta quarta-feira que o ano de 2013 será de crescimento "efetivo" na indústria e outros setores da economia. O comentário foi feito em discurso durante a 40ª reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o Conselhão, realizada no Palácio do Planalto. Esta é a primeira reunião do grupo neste ano.

"Temos convicção de que o ano de 2013 e seus anos subsequentes serão de muito crescimento efetivo na indústria e nos demais setores da economia brasileira", afirmou Pimentel, durante apresentação de slides.

Segundo Pimentel, os investimentos efetivos no País totalizarão R$ 3,8 trilhões ao longo dos próximos quatro anos, com uma média de R$ 950 milhões ao ano. Ao falar de crédito, o ministro destacou que "não podemos continuar dependendo apenas do crédito público, temos de expandir o privado também".

A retomada do crescimento também foi mencionada pelo ministro interino da Fazenda, Nelson Barbosa, durante a reunião. Ele disse que os dados de janeiro já indicaram uma recuperação da economia. "É cedo para extrapolar, mas é claro que a economia mostra recuperação", afirmou.

Inflação

O ministro também avaliou que o controle da inflação é compatível com o crescimento da economia brasileira em 2013. Segundo ele, os dois movimentos são indissociáveis.

"O controle da inflação é uma conquista da sociedade brasileira, faz parte da estratégia de desenvolvimento. Não há crescimento sustentável sem controle da inflação. É possível fazer as duas coisas", disse.

Segundo Barbosa, grande parte do aumento da inflação do ano passado veio do choque nos preços dos alimentos, que já começou a ser revertido. "Temos trabalhado para aumentar a produtividade da agricultura. Temos a perspectiva de que a inflação deste ano vai cair gradualmente, principalmente no segundo semestre", completou.

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