Economia

PIB dos EUA desacelera com redução de gastos das empresas

O Produto Interno Bruto (PIB) se expandiu à taxa anual de 2,2 por cento, informou o Departamento de Comércio nesta sexta-feira em sua estimativa preliminar

Os gastos das empresas caíram 2,1 % depois de uma alta de 5,2 % no quarto trimestre (©AFP / Saul Loeb)

Os gastos das empresas caíram 2,1 % depois de uma alta de 5,2 % no quarto trimestre (©AFP / Saul Loeb)

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Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2012 às 15h38.

Washington - O crescimento econômico dos Estados Unidos esfriou no primeiro trimestre, na medida em que as empresas cortaram investimentos e recompuseram estoques em um ritmo moderado, mas a demanda mais forte por automóveis amorteceu o impacto.

O Produto Interno Bruto (PIB) se expandiu à taxa anual de 2,2 %, informou o Departamento de Comércio nesta sexta-feira em sua estimativa preliminar, menos dos que os 3 % do quarto trimestre.

Embora o resultado tenha ficado abaixo da expectativa dos economistas, de uma taxa de 2,5 %, um aumento nos gastos do consumidor tirou parte do impacto negativo do relatório. Contudo, o crescimento foi ainda mais forte do que as previsões de analistas no começo do trimestre, quando projetavam expansão abaixo de 1,5 %.

Embora os detalhes tenham sido mistos, o relatório do PIB ofereceu um cenário um pouco melhor do crescimento se comparado ao do quarto trimestre, quando a formação de estoques representou quase dois terços do crescimento econômico. No primeiro trimestre, a demanda dos consumidores assumiu a dianteira.

Os gastos do consumidor, que representam 70 % da atividade econômica dos EUA, aumentaram a uma taxa de 2,9 % -o ritmo mais acelerado desde o quarto trimestre de 2010. Isso se compara a uma alta de 2,1 % no quarto trimestre de 2011.

Houve alguns sinais de força subjacente, com até a construção de casas aumentando em seu ritmo mais rápido desde o segundo trimestre de 2010, graças ao inverno atipicamente quente.

Mas os gastos das empresas caíram pela primeira vez desde o quarto trimestre de 2009, com investimentos em equipamentos e software subindo em seu ritmo mais lento desde o fim da recessão.

Os gastos das empresas caíram 2,1 % depois de uma alta de 5,2 % no quarto trimestre.

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