Economia

PIB do primeiro semestre é de R$ 711 mi, diz IBGE

Nos seis primeiros meses de 2003, a capacidade de financiamento alcançou R$ 1,1 bi, contra uma necessidade de financiamento de R$ 19,7 bi no primeiro semestre de 2002

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h34.

O Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro semestre de 2003 foi de 711 milhões de reais - um crescimento de 14,6% em relação ao registrado no mesmo período de 2002. Medido a preços de mercado, o PIB foi divulgado pelo Instituto de Pesquisa e Geografia Estatística (IBGE) nesta terça-feira (30/9).

De acordo com o levantamento, a economia nacional cresceu ligeiramente em relação ao primeiro trimestre do ano. O PIB daquele período foi de 344,3 milhões de reais, enquanto o do segundo trimestre ficou em 366,7 milhões. A expansão fica um pouco mais significativa quando comparada com o segundo trimestre de 2002, quando o total de riqueza gerada pelo país foi de 324,1 milhões.

Entre os componentes da demanda, o consumo das famílias foi responsável por 413,7 bilhões de reais, seguido pelo consumo do governo, de 126,1 bilhões, e pela formação bruta de capital fixo (investimentos), de 131,4 bilhões. Já a balança de bens e serviços ficou superavitária em 23,8 bilhões e a variação de estoques foi de 15,8 bilhões.

Dos 711 bilhões, 632,4 bilhões vieram de valor adicionado a preços básicos (riqueza gerada sem contar os impostos) e 78,6 bilhões de impostos sobre produtos.

O IBGE também divulgou informações sobre a capacidade de financiamento da economia nacional, que ficou em 745 milhões de reais no segundo trimestre de 2003. No acumulado do ano (seis primeiros meses de 2003), a capacidade de financiamento alcançou 1,1 bilhão de reais, contra uma necessidade de financiamento de 19,7 bilhões no primeiro semestre de 2002. O resultado confirma a trajetória de redução da necessidade de financiamento e do aumento da geração de capacidade de financiamento que vem ocorrendo desde 2002 e é estimulada pela escassez de recursos externos voluntários.

A geração de capacidade de financiamento se deve, principalmente, ao saldo externo de bens e serviços. Este item passou de um déficit de 11,9 bilhões de reais em 2001 para um superávit de 27,9 bilhões em 2002 - e atingiu, segundo o IBGE, saldo positivo de 23,9 bilhões no último semestre. Nessa mesma base de comparação, a renda nacional bruta aumentou 87,4 bilhões de reais, enquanto o consumo final (consumo das famílias mais consumo do governo) aumentou menos, 50,6 bilhões. Houve, portanto, um aumento de 36,8 bilhões na poupança nacional bruta. Além disso, os investimentos somados às transferências líquidas de capital variaram 16 bilhões, o que favorece ainda mais a transformação de necessidade em capacidade de investimento.

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